A Bovespa fechou a sexta-feira (24) em alta, mas perdeu força no final, em dia de dados melhores do que o esperado nos Estados Unidos e de alta do petróleo que influenciou os papéis da blue chip Petrobras.
O Ibovespa subiu 0,19%, a 65.942 pontos. Na semana, porém, o índice teve queda de 0,39%. O giro financeiro desta sessão foi de 6,2 bilhões de reais.
Os índices das bolsas de Nova York também registravam pequenas variações às 18h27 (horário de Brasília), com o Dow Jones em leve baixa de 0,1%, e o S&P 500 em alta de 0,13%.
"O que conspirou positivamente foram os dados de confiança de Michigan bem melhores que o esperado", afirmou o economista André Perfeito, da Gradual Corretora. A leitura final do índice de confiança do consumidor da Thomson Reuters/Universidade de Michigan ficou em 73,3 em fevereiro, ante 75,0 no mês anterior, e expectativa de 73,0.
Ainda assim, Perfeito ressaltou que a Ibovespa já acumula uma alta de 16,2% no ano, e que uma queda nos próximos dias, com uma realização de lucros, não seria algo preocupante.
No Ibovespa, a ação preferencial da Petrobras foi a principal influencia positiva, com ganhos de 2,34%, a 24,48 reais. A estatal informou que sua produção de petróleo no Brasil em janeiro subiu 2% ante o mesmo mês de 2011, no segundo maior volume mensal da história.
Nesta sexta-feira, os contratos futuros de petróleo nos EUA subiram pelo sétimo dia consecutivo, terminando com o melhor desempenho semanal desde dezembro.
Em outra frente, a ação preferencial da Vale também teve alta, porém em menor intensidade, de 0,4%, a 42,97 reais.TIM também foi destaque de alta, com ganhos de 2,65%, após informar que prevê um crescimento superior a 10% tanto na receita quanto na geração de caixa em 2012.
As ações do grupo Oi tiveram forte alta durante a sessão, após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) negar recursos contra a proposta de reorganização societária da empresa, mas também os papéis perderam força no fim do pregão.A preferencial subiu 0,06%, enquanto a ordinária teve ganhos de 1,07%.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião