O mercado de trabalho continuará a apresentar “enfraquecimento” no Brasil em 2016, avalia o departamento econômico do Bradesco. O banco acredita que a taxa média de desemprego ficará em 11,8% neste ano, mais de três pontos acima do patamar médio de 8,5% registrado em 2015.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira, 15, que o desemprego do ano ficou em 8,5%, mas com tendência de alta, já que o indicador alcançou 9% no quarto trimestre.
“Esperamos continuidade do enfraquecimento do mercado de trabalho neste ano, ainda que em menor magnitude que o observado em 2015, como já sugerido pela menor redução de vagas formais em janeiro”, destacou o Bradesco em relatório elaborado após a divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Confirmada a estimativa do Bradesco para 2016, a taxa de desemprego no ano, segundo a instituição, seria equivalente a um patamar de 10,2% na Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Desde janeiro de 2014 o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional, uma metodologia que substitui a PME, esta com abrangência de apenas seis regiões metropolitanas.
O Bradesco destacou que a taxa de 9% apurada no quarto trimestre do ano ficou em linha com a expectativa do banco, e representa uma taxa de desocupação de 9,8% considerando os efeitos sazonais.
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