O Bradesco fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de 1,81 bilhão de reais, com queda de 5,2 por cento em relação ao ganho de 1,91 bilhão de reais um ano antes. A estimativa média de 8 analistas consultados pela Reuters era de lucro recorrente de 1,869 bilhão de reais.

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A performance resultou dos efeitos da crise internacional, que provocaram um crescimento fraco das operações de crédito e novo repique nos índices de inadimplência. A carteira total de financiamentos do banco no fim de setembro era de 215,5 bilhões de reais, um aumento de 10,2 por cento em 12 meses.

A inadimplência, medida pelo total de operações vencidas em prazo superior a 90 dias, atingiu 5 por cento no terceiro trimestre, ante 3,4 por cento um ano antes. Foi a terceira alta trimestral seguida.

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No entanto, o Bradesco observou tendência de queda nesse item. Por isso, a despesa com provisão para perdas com calotes, que tinha sido de 4,4 bilhões de reais no segundo trimestre, cedeu para 2,9 bilhões de reais entre julho e setembro.

Segundo o Bradesco, isso foi "resultado da retomada gradual da atividade econômica, que beneficia a capacidade de pagamento de nossos clientes".

As receitas com serviços no trimestre foram de 2,857 bilhões de reais, crescimento anualizado de 5,9 por cento.

O retorno anualizado sobre patrimônio líquido médio (ROE) do Bradesco, importante índice de rentabilidade de um banco, despencou de 25,4 para 21,8 por cento entre o terceiro trimestre de 2008 e o de 2009.

Em 30 de setembro, os ativos totais do Bradesco somavam 485,686 bilhões de reais, ante 422,662 bilhões de reais doze meses antes, um avanço de 14,9 por cento.

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