O Brasil deverá gerar entre 500 mil e 700 mil empregos até o final do ano. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o país vai continuar gerando emprego, mas não tanto quanto no ano passado.

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"Será menor, mais modesto [o resultado], em torno de 500 mil a 700 mil empregos este ano, disse Mantega, após participar, nesta sexta (6), da cerimônia de posse do novo presidente da Nossa Caixa, Demian Fiocca.

O ministro também reafirmou que a meta de superávit primário para este ano é de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país). O superávit primário é a economia de recursos para o pagamento dos juros da dívida pública.

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"Em nenhum momento pensei em reduzir mais o [superávit] primário neste ano. Alguns andaram falando em superávit primário zero. Isso não é verdade, não está correto," disse Mantega. De acordo com o ministro, o governo reduziu anteriormente a meta de superávit (de 3,8% para 2,5%) para poder realizar medidas de contenção da crise financeira.

Mantega informou ainda que haverá cortes de despesas para compensar a perda de arrecadação decorrente do nível de atividade econômica. Nós continuaremos reduzindo os gastos de custeio, sem mexer nos programas prioritários do governo, afirmou.

O ministro ressaltou que os cortes de gastos não devem envolver os reajustes previstos para os servidores públicos, embora os ministérios devam ser afetados. "É o ministro Paulo Bernardo [do Planejamento, Orçamento e Gestão], que cuida disso. Mas, pelo que eu sei, está mantido o reajuste que seria dado em julho."

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