Pela primeira vez desde 1999 o mês de março registrou saldo negativo no número de postos de trabalho. Neste ano, em todo o país, foram fechadas 118.776 vagas de emprego formais, segundo relatório divulgado nesta sexta-feira (22) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).
A queda é resultado do declínio do emprego em praticamente todas os setores da economia. A exceção é a administração pública, o único setor que apresenta uma criação de vagas, com um saldo positivo de 4.335 postos de trabalho.
Em março de 2015, o saldo entre a abertura de novos postos e o fechamento indicou uma criação líquida de 19.282 de vagas formais.
Nos dois meses anteriores também foram registradas fechamento líquido de vagas. Dessa forma, no trimestre, foram fechados 319.150 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, já somam 1,8 milhão de vagas fechadas no país.
O setor mais afetado no terceiro mês do ano foi o comércio, com o fechamento líquido de 41.978 postos. Seguem a indústria de transformação, com 24.856 vagas fechadas, a construção civil, com 24.184 vagas, e serviços, com 18.654 vagas.
A agricultura e a indústria extrativa mineral também apresentaram saldo negativo, de 12.131 e 964 postos de trabalho, respectivamente.
Por região, o Sudeste é o que apresentou o meio número de vagas fechadas, 58.004, seguido pelo Nordeste, 46.269. Nenhuma região do país apresentou aumento no número de postos de trabalho. O Centro-oeste foi o menos afetado, com encerramento de 942 vagas.
Conanda aprova aborto em meninas sem autorização dos pais e exclui orientação sobre adoção
Piorou geral: mercado eleva projeções para juros, dólar e inflação em 2025
Brasil dificulta atuação de multinacionais com a segunda pior burocracia do mundo
Dino suspende pagamento de R$ 4,2 bi em emendas e manda PF investigar liberação de recursos
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast