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O Brasil ainda não está pronto para ascender para a categoria de rating A, disse a diretora sênior de ratings soberanos da América Latina da Fitch Ratings, Shelly Shetty, durante evento da agência que acontece em São Paulo. "Acreditamos que o Brasil tem espaço para subir dentro da categoria B, mas não está a caminho do rating A", afirmou.

Segundo ela, o Brasil não tem o mesmo histórico de países que têm classificação A, em termos de inflação e estabilidade macroeconômica, e também a volatilidade supera a desses países. Shelly observou ainda que, embora a economia do Brasil seja vista como diversificada, a dependência do País das exportações de commodities, em 50%, supera a de países com rating A, que está em torno de 10%.

Ao citar fatores que são positivos para o rating do Brasil, Shelly citou as melhoras obtidas em termos de equilíbrio fiscal e externo, na dinâmica do crescimento e no mix de políticas fiscais e monetárias. Sobre os pontos de pressão negativa no rating, Shelly destacou o forte aumento no peso da dívida pública e o excesso de passivo no setor financeiro.

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