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Brasil pode contribuir com a África, diz Joaquim Levy, no Marrocos

 | Foto: José Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas
(Foto: Foto: José Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas)

Em um painel sobre agricultura e fome na África, Joaquim Levy, ministro da Fazenda, afirmou neste sábado (31) que o Brasil pode contribuir à região com sua experiência no setor.

Em especial, Levy mencionou a importância da infraestrutura institucional e as políticas de crédito. “É necessário ter as instituições financeiras no terreno.”

Levy é um dos principais participantes da conferência Atlantic Dialogues, sobre cooperação entre países no Atlântico, realizada em Marrakech neste final de semana. Ele confirmou a aparição apenas na véspera, após sua visita a Londres. Ele embarca ao Brasil no domingo.

O debate sobre a “revolução verde” na África contava também com Olusegun Obasanjo, ex-presidente da Nigéria, entre outros participantes.

Antes da discussão, a plateia pode votar por meio de um sistema virtual em uma enquete: que países são modelos para esse desenvolvimento?

O Brasil foi elegido como o principal exemplo, ao lado do Marrocos. Em sua fala, o ministro Levy mencionou especificamente a experiência brasileira na agricultura com o auxílio de fosfato marroquino.

O fosfato é um dos principais produtos exportados pelo Marrocos, país que possui 75% das reservas mundiais. O item, usado na fertilização, é também um fator importante do conflito territorial no Saara Ocidental, hoje controlado pelo Marrocos.

Sentado ao lado de Levy estava Mostafa Terrab, chairman do grupo OCP, um gigante da exploração de fosfato que é propriedade do Estado marroquino. É uma produção frequentemente criticada.

O ministro da Fazenda citou ainda a produção brasileira de feijão preto e soja. “Geramos riqueza e novas oportunidades. Podemos transformar a qualidade de vida e contribuir para o bem-estar de todas as classes.”

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