A presidente Dilma Rousseff disse hoje que o Brasil só vai conseguir sustentar a 6ª posição entre os maiores PIBs do mundo somente quando toda sua população tiver efetivamente acesso a riquezas.

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Hoje, relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) indicou que a economia brasileira deve voltar a ser superada pelo Reino Unido em 2012 e que o país cairá para a posição de 7ª maior economia global.

"Muitas vezes dizem para nós que é muito importante que o Brasil tenha chegado a ser a 6ª potencia baseado nos critérios e nos indicadores do Produto Interno Bruto. Para nós, para os que pensam como nós, o Brasil só chegará a ser a sexta potência do mundo se a sua população for também, em matéria de acesso a riqueza e aos bens, a sexta população mais rica do planeta", disse a presidente. "Nosso país jamais será realmente rico se não pudermos todos participar e desfrutar das benesses do nosso desenvolvimento", completou.

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Dilma destacou o avanço social dos brasileiros para a classe média, que tem aquecido a economia brasileira."Em menos de uma década 40 milhões de brasileiros ascenderam à classe média. Construímos e estamos construindo uma consistente rede de políticas sociais. Em apenas nove anos implantamos o bolsa família e garantimos que os benefícios sejam entregues a mais de 13 milhões de famílias em todos os meses."

Ao empossar a primeira mulher no comando do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Dilma disse que o país tem mais prestígio internacional.

"Hoje nós brasileiras e brasileiros olhamos para nós mesmos com outros olhos. Olhos mais orgulhosos. O mundo também nos olha com muito mais respeito e admiração", afirmou.

A presidente voltou a dizer que o governo do ex-presidente Lula ajudou a colocar na agenda internacional o combate à fome e à desigualdade social. "Sob a liderança do nosso querido presidente Lula, o combate à fome ganhou centralidade, força, ganhou prioridade na agenda brasileira. Essa prioridade transformou-se em ações concretas, em uma política pública. Tanto por parte do governo brasileiro (...) como também por vários organismos internacionais com os quais o Brasil contribuiu", afirmou.

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