Carlos Brito, da cervejaria Anheuser-Busch Inbev, é o brasileiro mais bem avaliado.| Foto: Reuters

Quatro brasileiros estão na lista dos 100 presidentes-executivos com melhor desempenho no mundo, elaborada pela revista norte-americana Harvard Business Review.

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Lista

Os dez melhores presidentes-executivos do mundo

1.º Lars Rebien Sorensen, Novo Nordisk

2.º John Chambers, Cisco Systems

3.º Pablo Isla, Inditex

4.º Elmar Degenhart, Continental

5.º Martin Sorrell, WPP

6.º Stephen Luczo, Seagate Technology

7.º Jon Baksaas, Telenor

8.º George Scangos, Biogen

9.º Michael Wolf, Swedbank

10.º Fujio Mitarai, Canon

Os brasileiros

16.º Carlos Brito, Inbev

24.º Roberto Egydio Setúbal, Itaú Unibanco

40.º Carlos Ghosn, Renault

50.º Renato Alves Vale, CCR

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O número é o mesmo da lista divulgada no ano passado, mas houve mudanças nos nomes dos executivos do país que participam do ranking.

Neste ano, o grupo de brasileiros é liderado por Carlos Brito, da cervejaria Anheuser-Busch Inbev, que aparece na 16.ª posição. Ele estava na lista feita em 2014, mas como o terceiro brasileiro melhor colocado e em 46.º na lista geral.

O presidente do Itaú Unibanco, Roberto Egydio Setúbal, vem em segundo lugar entre os brasileiros, na 24.ª posição geral.

Ele é seguido por Carlos Ghosn, que comanda a montadora francesa Renault, em 40.º lugar. Os dois não figuravam no ranking de 2014.

O presidente Renato Alves Vale, da administradora de rodovias CCR, fecha a lista de executivos do país, na 50.ª posição. No ano passado, ele estava melhor colocado, era o segundo entre os brasileiros e o 32.º no ranking geral.

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O então presidente da distribuidora de energia Cemig, Djalma Bastos de Morais, e o presidente da siderúrgica CSN, Benjamin Steinbruch, saíram da lista. Em 2014, ocuparam a 30.ª e a 66.ª posição, respectivamente. Em 2012, a lista chegou a ter 9 brasileiros.

O Ranking

A metodologia usada para formar o ranking, que começou a ser publicado em 2010, sofreu alterações em 2015. Até o ano passado, os executivos eram avaliados com base nos resultados financeiros e no valor de mercado das companhias que comandavam.

Desta vez, contudo, a nota passou a considerar ainda o desempenho das empresas na área social, ambiental e de governança. Esses itens têm peso de 20% na nota final.

Segundo a publicação, a ideia é avaliar o êxito de cada executivo em sua carreira como um todo. A análise foi feita a partir das empresas que faziam parte, ao final de 2014, do índice S&P Global 1200, que reúne empresas na América do Norte, Europe, Ásia, América Latina e Austrália.