O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, defende que as instituições internacionais elevem a ajuda para os países emergentes. "As instituições internacionais devem ser mais proativas imediatamente", disse, nesta sexta-feira (30), no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça).

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Para ele, o Fundo Monetário Internacional (FMI) precisa estar apto para agir junto aos países emergentes antecipadamente, a fim de que a situação não se agrave, provendo recursos para que os bancos não entrem em colapso. Da mesma forma, o Banco Mundial também tem de agir. "É possível que essas instituições façam mais pelos países em desenvolvimento.

Ele citou o relatório do Instituto Internacional de Finanças (IIF) apontando que o fluxo de capital privado para os emergentes cairá de US$ 1 trilhão para cerca de US$ 150 bilhões neste ano. Para ele, existe o reconhecimento de que, sem uma cooperação global, não haverá saída para a crise. "2009 precisa ser lembrado como o ano em que o mundo se uniu para encontrar uma solução e construir o futuro.

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Para Brown, é preciso evitar o risco do protecionismo em meio às dificuldades enfrentadas pelos países. "O aumento do protecionismo não vai proteger ninguém.

G-20

O foco da próxima reunião do G-20, que acontece em abril, em Londres, será a recuperação econômica, afirmou o primeiro-ministro do Reino Unido. O país lidera o grupo neste ano. Esse processo passa por uma nova regulação dos mercados, tema que ganhará destaque no encontro - como também acredita o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para Brown, o G-20 precisa concordar sobre a necessidade de uma supervisão global para o sistema financeiro, que hoje atua de forma interconectada. Ele também defenderá na reunião a criação de padrões internacionais de transparência e responsabilidades nos mercados. "Não tomar uma decisão será a decisão errada", afirmou, no Fórum Econômico Mundial.

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