O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, disse nesta quarta-feira (30), após participar de cerimônia no Palácio do Planalto, que, se o Comitê de Política Monetária (Copom) voltar a reduzir a taxa Selic, a Caixa poderá dar prosseguimento à política de redução de juros. A definição da nova taxa básica de juros será anunciada no início da noite desta quarta.
"Vamos continuar fazendo isso", afirmou. "Se tiver espaço, essa semana ainda a gente vai fazer alguma coisa. Vamos tentar. Vamos ver quais são os produtos que permitem alguma redução e qual o reflexo dessa baixa da Selic nas nossas especificações. Tem de fazer conta".
Segundo ele, a Caixa foi a instituição financeira que mais baixou os juros até agora. Disse que em alguns produtos a redução chegou a ficar acima de 70% e que nos principais produtos o corte dos juros, em média, foi de 40%. "Vamos ver o que é que o Banco Central vai fazer e a gente vai estar sempre atrás, sempre que for possível, baixando os juros", disse.
Na terça-feira, o presidente da Caixa esteve no Palácio do Planalto, onde se reuniu com a presidente Dilma e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para discutir outras iniciativas por parte da instituição, dentro da determinação da presidente de redução dos juros e de tarifas bancárias.
Ainda na tarde desta quarta-feira, Dilma se reúne com o presidente mundial do Citigroup, Vikram Pandit, e o assunto deve girar em torno da redução de juros, já que o governo entende que os bancos privados, embora já tenham dado alguma contribuição, ainda têm muito o que fazer nesta direção.
Eleições em 2025 serão decisivas na disputa entre esquerda e direita na América do Sul
Exército inaugura primeira unidade militar brasileira especializada em destruir tanques
Qual será a agenda econômica para 2025?
Desempenho fraco de alunos de escolas privadas em matemática expõe crise da educação no Brasil
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast