A carteira de crédito ampliada da Caixa encerrou setembro com saldo de R$ 666,1 bilhões, aumento de 15,5% em 12 meses| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

A Caixa Econômica Federal teve lucro líquido de R$ 3 bilhões no terceiro trimestre deste ano, cifra 60% maior que a vista no mesmo intervalo de 2014. Ante o trimestre anterior, foi visto aumento de 57%. De janeiro a setembro, o lucro da Caixa somou R$ 6,5 bilhões, elevação de 23,3% na comparação com o mesmo intervalo do exercício anterior.

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A carteira de crédito ampliada da Caixa encerrou setembro com saldo de R$ 666,1 bilhões, aumento de 15,5% em 12 meses e de 2,8% no trimestre. Sua participação de mercado ficou em 20,9% no período ante 20,7% em junho.

Crédito habitacional seguiu como destaque, com avanço de 17,2% no ano, para R$ 375,7 bilhões, e 2,5% no trimestre. Líder neste segmento, a Caixa encerrou setembro com fatia de e 67,5% do mercado.

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As operações comerciais com pessoas físicas e pessoas jurídicas totalizaram R$ 197,8 bilhões no terceiro trimestre, alta de 5,7% em 12 meses e de 0,9% no trimestre. Já as operações de saneamento e infraestrutura somaram R$ 68,4 bilhões, alta de 33,3% e 8,1%, nesta ordem.

Ativos

Ao final de setembro, a Caixa era responsável pela gestão de quase R$ 2 trilhões em ativos, aumento de 12,9% em 12 meses. Tal crescimento, conforme o banco, foi impulsionado, principalmente, pelos ativos próprios, que chegaram a R$ 1,2 trilhão, avanço de 13,5% em um ano.

“Em nove meses, a Caixa injetou R$ 546,4 bilhões na economia brasileira por meio de contratações de crédito, distribuição de benefícios sociais, investimentos em infraestrutura própria, remuneração de pessoal, destinação social das loterias, dentre outros”, destaca a instituição, em nota à imprensa.

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Seu retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROE) foi de 13,2% no terceiro trimestre frente a 12,49% nos três meses imediatamente anteriores.

A base de clientes do banco público alcançou 82,4 milhões de correntistas e poupadores em setembro de 2015, alta de 6,8% em 12 meses. A carteira de pessoas físicas somou 80,2 milhões, e a de pessoas jurídicas, 2,3 milhões, aumentos de 6,8% e 7%, nesta ordem,em comparação ao mesmo período de 2014.