Executivos-chefes de 50 grandes companhias da Alemanha e da França publicaram hoje uma campanha publicitária, em jornais dos dois países, pedindo suporte para o euro e para o resgate de países debilitados da zona do euro, mesmo que o custo disso seja alto. Siemens, SAP, Vivendi, BMW, France Telecom e Lafarge estão entre as empresas que participam da campanha.

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"No curto prazo, os países atingidos pela crise de dívida precisam receber ajuda financeira", diz a campanha, que mostra uma moeda de euro em uma página inteira de jornal. "O retorno a circunstâncias estáveis vai custar bilhões de euros, mas a União Europeia e a nossa moeda comum valem o esforço", acrescenta.

As companhias, que têm receita conjunta de 1,5 trilhão de euros e empregam 5 milhões de pessoas, afirmaram que estão preocupadas com o futuro do euro e da união econômica e monetária europeia. "Não há alternativa séria ao euro", diz a campanha. "Um fracasso do euro seria um revés fatal para a Europa."

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As empresas alertaram que propostas "populistas" para excluir países da zona do euro ou dividir o bloco monetário em uma união do norte e do sul teria consequências imprevisíveis. O euro tem uma história de sucesso: em 12 anos, ela se tornou a segunda moeda mais importante do mundo e ajudou a criar 9 milhões de empregos, defende a campanha.

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