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Logística

Capital Realty espera demanda subir para investir R$ 20 milhões

Criada em 1999, a Capital Realty oferece serviços logísticos em condomínios. | Marcelo Krelling/Divulgação
Criada em 1999, a Capital Realty oferece serviços logísticos em condomínios. (Foto: Marcelo Krelling/Divulgação)

A operadora de centros logísticos curitibana Capital Realty está à espera de sinais de recuperação do mercado para tocar investimentos de R$ 20 milhões neste ano. A empresa, com operações nos três estados do Sul, tem capacidade de elevar rapidamente sua área de galpões logísticos, mas o início das obras depende da demanda.

Em junho do ano passado, a companhia chegou a anunciar a aplicação de R$ 30 milhões para dobrar a área de galpões de seu centro em Campina Grande do Sul. Os trabalhos de terraplanagem foram realizados e o terreno está pronto para quando houver demanda. Nesse centro, há 21 mil m² de área construída e possibilidade de se chegar a 155 mil m².

A Capital Realty também tem centros logísticos em Itajaí, onde estão construídos 52 mil m² de um potencial de 87 mil m² e outro em Esteio, no Rio Grande do Sul, onde uma área potencial de 60 mil m² já foi 100% construída. Para poder atender a um aumento de demanda em território gaúcho, a empresa tem um projeto de centro em Canoas, que poderá ter até 165 mil m² de área.

“O Mega Canos começa em 2016 com a terraplanagem. Isso nos dará agilidade para as demandas que chegarem, para rapidamente construir o condomínio logístico”, explica Rodrigo Demeterco, presidente da Capital Realty.

Segundo ele, a prioridade no momento é manter os clientes atuais, que garantem uma ocupação de 90% nos galpões da companhia. “Apesar de 2015 ter sido um ano em que a incerteza dominou o cenário econômico, mantivemos o mesmo número de clientes que em 2014, não apresentamos perdas”, conta. Com isso, o faturamento no ano passado ficou estável e a empresa teve um ganho de 7% em sua rentabilidade como resultado de redução de despesas ao longo do ano.

Para tentar elevar a ocupação, a aposta é no fortalecimento da rede de corretores de imóveis que fazem a intermediação das locações. Eles são responsáveis por cerca de 40% dos contratos da empresa e serão ranqueados de acordo com os negócios fechados e poderão receber uma viagem de até R$ 10 mil no fim do ano.

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