A cesta básica está mais cara em Maringá. Levantamento divulgado nesta segunda-feira (28) pelo Procon aponta que o preço médio - levando em consideração 72 itens de quatro segmentos - foi de R$ 336,54 neste mês, valor 3,5% maior do que o preço encontrado na pesquisa de agosto, quando a cesta custava R$ 325,13, em média.

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O grupo das carnes foi o que mais influenciou no aumento. Entre agosto e outubro, estes produtos tiveram uma elevação média de 9,99% nos supermercados maringaenses, passando de R$ 116,75 para R$ 128,42. Todos os 12 itens pesquisados tiveram alta.

O maior aumento foi registrado no quilo do pernil suíno (com osso e pele), que é vendido, em média, por R$ 8,90 o quilo, R$ 1,74 a mais do que em agosto, variação de 24,3%. Também ficaram mais caras carnes como miolo de paleta bife (19,4%), carne moída de primeira (15,6%) e carne moída de segunda (15,2%).

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Segundo o coordenador do Procon em Maringá, João Luiz Regiani, pelo menos dois fatores motivaram o encarecimento da carne. "As exportações cresceram nas últimas semanas, tirando carne do mercado interno. Além disso, alguns insumos elevaram o custo da produção, como vacinas e vermífugos", explicou.

Outro segmento com alta nos preços foi o de produtos de higiene e limpeza, com aumento médio de 3,59%, passando de R$ 62,78 para R$ 65,04. Os demais grupos apresentaram sensíveis quedas. O valor médio cobrado pelos hortifrutigranjeiros caiu 0,04%, enquanto os itens de mercearia ficaram 2% mais baratos.

Preço dos produtos podem variar até 203%

A pesquisa do Procon ainda mostrou que a diferença de valores entre um estabelecimento e outro ainda é muito grande em Maringá. Este mês, a maior disparidade foi constatada nos itens de hortifrutigranjeiros.

O quilo da cebola nacional pode variar até 203,3%, sendo encontrado por R$ 0,59 e até por R$ 1,79. A batata monalisa está sendo vendida por R$ 0,59 o quilo no lugar mais em conta e por R$ 2,89 no mais caro, 191,9% de diferença. Já o quilo do alho importado pode ser encontrado por R$ 4,90 ou até por R$ 13,90, diferença de 183,6%.

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O levantamento do Procon também apurou que a variação entre os preços mínimo e máximo entre os estabelecimentos de Maringá é de 41,9%. Se o consumidor optasse somente pelos produtos mais baratos faria uma economia de R$ 121,26 na comparação com a compra mais cara. "O Procon reforça a importância em pesquisar antes de comprar. A prática é uma ferramenta eficaz que auxilia os consumidores a economizar", ressaltou Regiani.

A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 22 deste mês em oito supermercados da cidade: Angeloni, Big, Bom Dia,Camilo, Cidade Canção, Condor, Mercadorama e Muffato.

A pesquisa completa pode ser acessada no site do Procon de Maringá