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Mercado editorial

Catálogo é amplo

Quando entrou no portfólio da Editora Positivo, no fim de 2003, o dicionário Aurélio era a grande aposta da empresa para levar seu nome além das fronteiras do Paraná. O produto era uma espécie de cartão de visitas da então Nova Didática – que venceu a disputa com a antiga editora, a Nova Fronteira, quebrando uma hegemonia de 28 anos. Hoje, diz a gerente editorial da empresa, Vitória Rodrigues, a publicação é parte de um catálogo muito mais amplo. "Ela é sem dúvida uma obra importante para a editora, por tudo que representa. Mas em termos de esforço editorial, não somos mais capitaneados pelo Aurélio."

Entre esboços e projetos em fase de finalização, a editora tem atualmente 50 títulos, que atendem praticamente todo o segmento escolar – entre livros didáticos (de ensino infantil, médio e fundamental) e paradidáticos (de apoio). Em 2008, a editora pretende lançar os primeiros títulos de literatura infanto-juvenil.

Segundo a gerente, a Positivo não tem planos de mudar esse foco e entrar nos segmentos voltados para o público em geral (auto-ajuda e ficção, por exemplo). É com o foco escolar que a empresa pretende crescer. "Aqui dentro, costumamos dizer que estamos vivendo um momento de ‘decolagem’." Ao contrário de alguns anos, ela diz que atualmente é possível sonhar com a liderança do mercado porque ele está "em movimento". "Antes vivíamos uma cristalização. Agora, mesmo as líderes estão passando por processos de mudança. Há uma reorganização que favorece o ganho de posições."

Produção

A equipe editorial da Positivo é composta hoje por 17 pessoas, organizadas por áreas como línguas, ciências exatas e humanas. "São essas pessoas que formulam os projetos, em parceria com os autores. A partir daí, há um staff grande responsável pela produção, revisão, diagramação etc."

Vitória conta que, neste momento, a editora está preparando os materiais didáticos que, espera-se, serão usados pelos alunos de 5.ª a 8.ª série a a partir de 2011. "Eles ficarão prontos em abril de 2009. Serão avaliados e escolhidos pelo governo até o início de 2010 e entrarão nas salas de aulas em 2011 e 2012", explica. "É um trabalho de longo prazo, feito de incertezas. Temos a difícil tarefa de pensar em como será o aluno de 5.ª série lá em 2011."

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