O dólar fechou em leve queda ante o real nesta terça-feira (2), revertendo alta de 0,5% registrada mais cedo, em meio a rumores de que a candidata à Presidência da República Marina Silva (PSB) teria ganho força nas pesquisas eleitorais previstas para serem divulgadas a partir de quarta-feira (4). A moeda norte-americana recuou 0,19% a R$ 2,2405 na venda, após chegar a R$ 2,2565 na máxima da sessão. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 1,3 bilhão de dólares.
"Toda vez que se aproxima a próxima pesquisa, começam a circular rumores. E como a Marina tem subido nas últimas e isso agrada o mercado, a expectativa é que essa tendência continue", afirmou o gerente de câmbio da corretora Advanced, Celso Siqueira, referindo-se às pesquisas do Ibope e do Datafolha.
Com isso, a moeda dos EUA se manteve abaixo de R$ 2,25, próxima das mínimas em mais de um mês atingidas na semana passada, depois que pesquisas mostraram Marina à frente da presidente Dilma Rousseff (PT) em um esperado segundo turno das eleições de outubro. Investidores, que criticam a política econômica do atual governo, receberam bem as indicações de que Marina, se eleita, adotaria uma política econômica ortodoxa.
A dólar operou em alta ante o real até o início da tarde, acompanhando a apreciação da divisa norte-americana contra outras moedas emergentes, em reação a uma rodada de indicadores econômicos fortes sobre a economia dos EUA.
Indicadores mais fortes podem abrir espaço para que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, eleve os juros mais cedo que o esperado, o que tenderia a atrair para os EUA recursos atualmente aplicados em outros países, como o Brasil. "Num dia de poucas novidades, o que acabou determinando o movimento do câmbio na primeira parte da sessão foi o mercado externo", resumiu o gerente de câmbio da corretora Fair, Mario Battistel.
Nesta manhã, o Banco Central vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que correspondem a venda de dólares, como parte do programa de intervenções diárias. Foram vendidos 1 mil contratos para 1º de junho e 3 mil para 1º de setembro, com volume equivalente a 197,5 milhões de dólares.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast