Brasília Uma maior preocupação com o ritmo de crescimento da economia brasileira, combinada com um cenário externo mais instável, leva o Banco Central a indicar que pretende adotar uma maior cautela no processo de redução dos juros. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a taxa Selic em 0,5 ponto porcentual pela segunda vez seguida, fixando-a em 11,5% ao ano. Mas mesmo dentro do BC houve discordâncias: três dos sete membros do comitê defenderam um corte menor, de 0,25 ponto.
Ontem foi divulgada a ata dessa reunião, expondo as justificativas da decisão. De forma resumida, pode-se dizer que a queda do dólar é o argumento mais forte usado por quem defendeu o corte de 0,5 ponto nos juros. Por outro lado, o crescimento cada vez mais forte da economia é apontado por três diretores do BC como motivo de maior cautela.
A mudança em relação à reunião do mês passado está no peso atribuído a esses dois fatores. Embora o dólar continue em queda, o BC já vê maiores incertezas no cenário externo. Um desaquecimento abrupto da economia norte-americana poderia afetar o fluxo de capitais para países emergentes, colocando em risco a trajetória de valorização do real e, conseqüentemente, a estabilidade da inflação.
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