O primeiro semestre deste ano trouxe uma boa notícia para os consumidores: a cesta básica ficou mais barata em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A maior queda, de 9,02%, foi registrada em Florianópolis.
O levantamento mostra que o conjunto dos itens essenciais também teve queda acentuada de preço em Aracaju (-8,76%), Brasília (-8,41%), Rio de Janeiro (-8,17%) e Curitiba (-6,92%). As únicas capitais pesquisadas a registraram aumento no preço da cesta básica no período foram Recife (3,99%), Salvador (3,08%), Goiânia (1,62%) e Belém (1,28%).
Junho
Na comparação entre maio e junho, houve alta no preço da cesta básica em 12 das 17 regiões pesquisadas. As maiores elevações foram registradas em Aracaju (4,47%), Fortaleza (1,80%), Florianópolis (1,53%) e Curitiba (1,04%).
Em cinco capitais houve queda no preço da cesta: em Brasília, a queda foi de -2,28%, em João Pessoa foi de -0,90%, em Recife -0,45%, no Rio de Janeiro -0,37%, e em Natal -0,12%.
Apesar da alta (0,09%), Porto Alegre permanece com o maior custo da cesta de alimentos básicos, de R$ 253,66. A capital paulista, também com pequena alta, de 0,33%, apresenta o segundo maior valor da cesta, de R$ 228,10. Já as cestas mais baratas foram registradas em Aracaju (R$ 176,35) e João Pessoa (R$ 187,30).
Produtos
Entre os produtos, o Dieese apontou que as pressões para cima nos preços dos alimentos na passagem de maio para junho ocorreram naqueles itens de menor peso: o leite ficou mais caro em 15 capitais, especialmente no Rio de Janeiro (16,97%), Vitória (15,97%) e São Paulo (12,73%).
O óleo de soja aumentou em 13 cidades lideradas por Recife (5,30%), Aracaju (5,22%) e Natal (4,89%). Já o pão, segundo produto de importância da cesta, aumentou em 11 capitais no mês de junho, com destaque para Recife (2,80%), seguida por Aracaju (2,70%) e Vitória (1,09%).