Maior exportador de produtos industrializados do mundo, a China desvalorizou o yuan pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira (12), levando a baixas generalizadas nos mercados de commodities e nas Bolsas internacionais. A nova desvalorização ocorreu um dia após o Banco Popular da China (BC chinês) anunciar uma reforma no sistema de câmbio fixo do país em que introduziu um espaço maior para a flutuação do yuan em relação ao dólar.

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A expectativa inicial era que o yuan tivesse um forte ajuste – recuou 1,9% na terça (11) – no primeiro dia para se adequar à nova banda cambial. No entanto, o BC chinês afirmou que pressão do mercado pela desvalorização foi tamanha que decidiu fazer um segundo ajuste, permitindo uma desvalorização adicional de 1,62% nesta quarta.

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Um dos motivos apontados para desvalorizar o yuan é a ambição de fazer com que o FMI a inclua no rol de moedas internacionais de reserva. Com uma flutuação mais pautada pelas variações de mercado, a moeda se tornaria mais apta a se juntar a libra esterlina, iene euro e dólar.