O governo da China vai decidir o ritmo da valorização do yuan e o país não está sob pressão externa em relação ao assunto, afirmou o presidente do Banco do Povo da China (PBOC, banco central do país), Zhou Xiaochuan, nos bastidores da reunião do G-20 - grupo das 20 maiores economias do mundo. O encontro terminou no domingo.
"Nós dependemos majoritariamente do nosso próprio julgamento no momento de fazer ajustes no valor do yuan", disse Zhou, conforme relato do Oriental Morning Post. "Nós nunca damos atenção especial à pressão de fora", garantiu. Ao mesmo tempo, Zhou prometeu usar todos os meios disponíveis para combater a inflação, incluindo a taxa de câmbio, de acordo com os relatos.
A China quer internacionalizar sua moeda gradualmente e não houve qualquer mudança na opinião do governo desde que o PBOC anunciou sua política, em 2009, afirmou Zhou, segundo o jornal estatal China Daily. A China tem deixado o yuan se valorizar a uma taxa anual de cerca de 6% sobre o dólar desde junho do ano passado, quando efetivamente encerrou a fixação entre as duas moedas, que durou dois anos, e prometeu tornar o yuan mais flexível. Considerando os diferentes níveis de inflação na China e nos EUA, o yuan tem subido cerca de 10% ao ano diante do dólar mas autoridades norte-americanas e de outros países dizem que isso não é suficiente.
Após anos de resistência, a China concordou, durante a reunião do G-20, em permitir que a comunidade internacional analise sua política cambial, abrindo caminho para um acordo que estabelece os parâmetros para um sistema de alerta econômico. Hoje, o yuan subiu para 6,5668 por dólar. As informações são da Dow Jones.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; acompanhe o Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast