O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que almoçou com o presidente Lula nesta segunda-feira, disse que o presidente não fez nenhum apelo específico e que as prioridades da Câmara serão definidas pela Casa. Sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cujas medidas provisórias (MPs) e projetos de lei terão de ser aprovados pelos deputados e senadores, Chinaglia disse que será discutido em uma reunião nesta semana entre os dois e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
- Temos um mês e meio pela frente. Creio que esse trâmite será tranqüilo do ponto de vista do prazo e intenso no conteúdo. Eu quero dar um trâmite especial ao que não for MP. Pode até levar mais tempo do que o apropriado, mas é preciso ter esse tipo de cuidado - disse.
Com relação às reformas política e tributária, Chinaglia disse que são prioritárias, mas que os dois assuntos ainda terão de ser debatidos no Congresso:
- Claro que é (prioritária a aprovação das duas reformas), mas não significa criar a ilusão de que esses assuntos vão naturalmente acontecer em prazo curto.
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