O valor máximo dos imóveis que podem ser pagos com o saldo do mutuário no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) será elevado dos atuais R$ 350 mil para R$ 500 mil. A decisão deverá ser formalizada na reunião de hoje do Conselho Monetário Nacional (CMN), segundo informou ontem o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa.
A classe média terá também um alívio no valor da entrada a ser paga na aquisição dos imóveis. Hoje, os bancos financiam até 80% do total, se o empréstimo for pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Essa parcela passará a 90%.
Nos imóveis para a classe média emergente, construídos com recursos do FGTS, a parcela financiada pelos bancos passará dos atuais 90% para 100%. Atualmente, enquadram-se nessa categoria imóveis avaliados em até R$ 130 mil (se estiverem nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro ou Distrito Federal), R$ 100 mil (nos municípios de até 500 mil habitantes) ou R$ 80 mil (nas demais regiões).
Os agrados à classe média a serem anunciados hoje completam o pacote habitacional que o governo vem montando desde outubro do ano passado.
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