Os milhares de clientes do programa de milhagem da Varig, o Smiles, podem ficar tranqüilos pois seus benefícios serão mantidos após a venda da empresa. A garantia é do presidente da Varig, Marcelo Bottini, e dos signatários das duas propostas aprovadas na assembléia de credores da companhia aérea.
Bottini enfatizou que os seis milhões de clientes do Smiles não serão prejudicados, seja qual for o modelo escolhido.
Os credores da Varig aprovaram na terça-feira um modelo de leilão para salvar a companhia da falência. A proposta vencedora foi a que unificou os projetos desenhados pela consultoria Alvarez & Marsal com o governo e pela associação Trabalhadores do Grupo Varig (TGV). Os investidores poderão fazer propostas tanto pelas operações domésticas da Varig quanto pela empresa inteira (incluindo as rotas internacionais). Em ambos os casos, o passivo da Varig, em torno de R$ 7 bilhões, fica na companhia antiga, que continua em recuperação judicial. Em no mínimo 60 dias será feito o leilão.
Tanto Marcelo Gomes, gerente-executivo da Alvarez & Marsal, quanto o coordenador do movimento Trabalhadores do Grupo Varig (TGV), Marcio Marsilac, garantem que as milhas serão honradas pela companhia resultante da divisão.
Se apenas a Varig doméstica for vendida, estão previstos acordos comerciais com a Varig Internacional, que ficará com o passivo e a receita do Smiles. No caso da venda de toda a companhia, será criada a Varig Comercial, que prestará serviços à nova empresa, ficará com o passivo e administrará o Smiles.
O Smiles será uma importante fonte de receita para a empresa que herdar as dívidas da Varig, que chegam a R$ 8,4 bilhões. Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", anualmente, com as parcerias entre o Smiles e empresas de cartão de crédito, telefônicas, hotéis, postos de combustíveis e restaurantes, a Varig arrecada US$ 82 milhões por ano.
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