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Em alta

Juros

Para o Banco Central, a notícia é boa: o aperto nos juros está chegando ao consumidor. Para quem precisa de crédito, a conta é outra. A taxa média do crédito livre chegou a 31,5% ao ano em fevereiro.

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Em baixa

Mantega

Passou quase em branco o fato de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ter se tornado o mais longevo na função. Ele nem se deu ao trabalho de comentar o rebaixamento da nota de crédito do Brasil. Quem liga?

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O debate sobre o financiamento do transporte coletivo de Curitiba reúne alguns dos mais quentes temas econômicos: subsídios, monopólios, regulação, preço, remuneração do capital privado. A prefeitura de Curitiba está lidando com tudo isso e não vai encontrar solução que não seja negociada com empresas, sindicatos e usuários.

INFOGRÁFICO: Veja o rebaixamento da nota de crédito do Brasil

O sistema de transporte ideal é o que oferece a maior qualidade pelo valor que mais pessoas topem pagar. Isso significa que os custos precisam ser revistos de forma incessante. O poder público pode contribuir para isso antes mesmo de negociar com as empresas. Um sistema de faixas exclusivas, por exemplo, reduz o tempo das viagens e o consumo de combustível. A bilhetagem eletrônica é outra área que pode receber melhorias (com planos para os usuários fiéis), mas seu efeito maior viria com uma negociação sindical que permitisse o fim da figura do cobrador – um anacronismo que não existe em dezenas de países.

As empresas devem aceitar o fato de que é preciso mais transparência na planilha de custos e que os ganhos de produtividade têm de ser revertidos em uma tarifa menor. Sua rentabilidade está garantida em contrato, ponto. E aqui produtividade significa ônibus com mais passageiros na média (conta difícil, que fecharia com mais tecnologia para atender flutuações de demanda, pontualidade e conforto), com menor consumo de insumos e horas de trabalho. No fim da conta, talvez ainda seja necessário um subsídio público para que o sistema seja atraente. Algo justo para um bem que atende a toda a cidade, mas que não pode se tornar um buraco negro do orçamento.

FGTS

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O Banco Central vai poder se manifestar na ação do partido Solidariedade que pede a correção do saldo do FGTS pela inflação. O caso tramita no Supremo Tribunal Federal e o BC argumenta que ele tem importância para o funcionamento do sistema financeiro. O assunto virou preocupação de verdade em Brasília e vai ser debatido no plenário do Supremo.

Outra briga envolvendo o fundo é sobre quem manda no dinheiro. Um projeto de lei aprovado no Senado e que foi para a Câmara cria a alternância na presidência do conselho que gere o fundo. Hoje a função está exclusivamente na mão do Ministério do Trabalho e o governo quer que continue assim.

Caixa cheio

A empresa curitibana de locação de veículos Ouro Verde encerrou a captação de R$ 250 milhões, feita através de debêntures (títulos privados). A captação coincidiu com a desistência da empresa de lançar ações na bolsa. A Ouro Verde não comenta a mudança de estratégia.

Troca

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As redes de supermercados Condor e Muffato trocaram de posição no ranking de maiores do ramo no país, feito pela Abras. O Condor ficou em sexto lugar, seguido pelo Muffato, com faturamento de R$ 3,2 bilhões no ano passado.

Gasolina batizada

O governo federal estuda o impacto do aumento do limite para a mistura do álcool na gasolina de 25% para 27,5%. Seria uma medida para reduzir a pressão de custos sobre a Petrobras, que tem prejuízo na importação de gasolina, e agradar a indústria de etanol. E também é uma forma de fazer o consumidor pagar mais caro sem saber. O preço na bomba continuaria o mesmo, enquanto o rendimento no carro cairia.

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