| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em sua primeira entrevista coletiva, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou as informações das últimas semanas. O governo trabalha com uma ideia de teto de gastos e fixação de despesas nominais - o que significa uma desvinculação ampla para que as despesas não sejam um percentual fixo da receita. Colocou a Previdência como prioridade e avisou que a implantação de um imposto transitório vai depender do andar do ajuste fiscal. Lembrou que esse ajuste vai ajudar o Banco Central a colocar a inflação na meta e baixar os juros.

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Meirelles, quando presidente do BC, foi um defensor ativo da meta de inflação. Não abriu mão de seu cumprimento mesmo quando o mundo desabava na mais séria crise internacional desde 1929. Os juros foram aumentados pouco antes da quebra histórica do Lehman Brothers, fato que marcou o início de uma fase de pânico nos mercados, e mantidos altos até o fim de 2008. Olhando para trás, parece óbvio que o relaxamento na taxa de juros poderia ter começado antes, mas o BC preferiu esperar sinais mais claros dos efeitos da crise sobre a atividade, enquanto mantinha os olhos sobre a inflação fora da meta.

Em alta

Renner

No meio da crise, a empresa planeja continuar abrindo lojas e chegar a 450 unidades em 2021, contra 408 hoje. A empresa também vai abrir unidades no Uruguai.

Em baixa

Bancos

O lucro dos grandes bancos brasileiros caiu no primeiro trimestre. Eles tiveram de aumentar a provisão para cobrir perdas com empréstimos duvidosos, em especial para a Sete Brasil.

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Agora precisamos esperar os detalhes das propostas para saber se elas serão amplas o suficiente para entregar o que o país precisa: ajuste das contas públicas com recuperação da confiança privada. No momento em que o governo tirar ainda mais os seus gastos do mercado, será crucial que entre o capital privado, em especial o investimento. Não por acaso o governo criou um programa especial para lidar com o tema e que precisa rapidamente mostrar que não será um novo PAC, com seus vícios de crédito público farto e ganhos privados limitados.

O primeiro desafio de Meirelles tem data. Até o fim da próxima semana ele apresenta a execução fiscal do último bimestre. Provavelmente terá de manter no Congresso o pedido de flexibilização da meta de superávit primário. Será sua primeira oportunidade de mostrar números realistas e explicar de forma concreta como alcançá-los.

Tecnospeed

A desenvolvedora de softwares de Maringá Tecnospeed fechou um contrato de financiamento com o BRDE. Os R$ 600 mil levantados junto ao banco serão usados em um produto que vai permitir a ampliação da área de atuação da empresa para outros estados. A Tecnospeed é especializada em softwares de gestão de notas fiscais eletrônicas e vem se destacando em rankings que listam as melhores empresas para trabalhar no Paraná. O projeto financiado é de um sistema para acesso à internet sem senhas para a troca de informações com clientes.

GPTW

Um dos prêmios da Tecnospeed é o reconhecimento do Great Place to Work (GPTW) no Paraná. A consultoria, que faz todo ano a lista dos melhores lugares para se trabalhar no estado, vai fazer um evento no dia 1º de junho no qual vai mostrar cases de empresas que usaram o foco na melhora no ambiente de trabalho como ferramenta para sustentar o crescimento. O encontro tem apoio da Gazeta do Povo e da ABRH-PR.

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Influx

A rede de escolas de inglês curitibana Influx fechou 15 novos contratos de franquias no primeiro trimestre do ano. A meta da empresa é abrir 50 unidades em 2016. A Influx já chegou a 45 mil alunos matriculados em mais de 100 escolas em 17 estados.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]