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Energia

O governo já sabe que o custo das indenizações que terão de ser pagas a transmissoras de energia serão maiores do que o previsto. Vem mais aumento na energia.

Em baixa

Comércio

A parte final da Copa do Mundo influenciou o desempenho do comércio em julho, quando houve queda de 1,1% na comparação com junho.

A campanha eleitoral entrou em um debate bizarro sobre a autonomia do Banco Central. A propaganda de Dilma Rousseff (PT) diz que a ideia de se dar autonomia ao BC vai fazer com que a gestão da economia fique com os banqueiros. O raciocínio vai além: os banqueiros vão ficar mais ricos e isso vai tirar, literalmente, a comida do prato dos brasileiros. Conseguiram criar uma fantasia sobre um assunto que nem precisava estar na campanha.

INFOGRÁFICO: Veja o gráfico da pesquisa que revela o humor da população em relação à economia

O programa de Marina Silva (PSB) prevê que será apresentado um projeto de lei dando autonomia ao BC. A ideia foi herdada do projeto de Eduardo Campos e não deveria criar muita polêmica. Seria colocar em lei o que é um requisito básico da boa gestão macroeconômica: bancos centrais precisam perseguir seus mandatos (de manter a inflação baixa ou o emprego em alta, dependendo do que decidir o Executivo) sem concessões ao momento político. A lei não é necessária para isso, e pesquisas acadêmicas mostram que o mais importante é o comprometimento da autoridade monetária e não a existência da lei.

A autonomia é adotada em vários países e funciona bem onde já existia independência informal dos bancos centrais, sem que se tenha notícia de banqueiros beneficiados ou pessoas passando fome por isso. A proposta não tem relação com o sucesso maior ou menor dos bancos e apareceu no programa do PSB como uma sinalização ao mercado sobre como o partido entende a relação entre o Executivo e o BC. Relação que nos últimos anos se transformou em uma fonte de instabilidade, vide a inflação persistentemente alta, que só deve convergir para a meta em 2016. Na melhor das hipóteses.

Inepar

A Inepar entrou com pedido de recuperação judicial e, com isso, sua subsidiária Iesa Óleo e Gás deu férias coletivas para mil funcionários que trabalhavam no estaleiro de Charqueadas, no Rio Grande do Sul, e já estavam com salários atrasados. A Iesa tem contrato para a fabricação de equipamentos para a Petrobras no valor de US$ 720 milhões, projeto que está com as entregas atrasadas. A Andrade Gutierrez deve assumir o contrato com a Petrobras para que a petroleira não fique sem os equipamentos contratados.

Telefonia

Para onde vão os clientes da TIM no Paraná? Esta é uma boa pergunta que clientes da empresa, que nega veementemente estar à venda, podem começar a fazer. A investida das outras três empresas do setor – Claro, Oi e Vivo – é para valer. O BTG Pactual deve propor o fatiamento da companhia, com parte sendo absorvida por cada uma das outras três. A tendência que circula no mercado é que a parte da TIM no Sul ficará com a Oi, caso o negócio avance.

BRDE

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) se tornou o maior repassador de recursos do Inovacred, linha de financiamento a negócios inovadores lançada pela Finep no fim de 2012. Até junho, foram financiados R$ 54,4 milhões em todo o país, sendo R$ 23,5 milhões repassados pelo BRDE a empresas dos três estados do Sul.

Café Iguaçu

A fabricante de café solúvel Café Iguaçu, que tem sede em Cornélio Procópio, fez na semana passada uma oferta pública para recomprar ações que eram negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. A empresa pagou R$ 8,34 por ação, com o objetivo de fechar o capital. A companhia é controlada pela japonesa Marubeni e registrou prejuízo entre 2011 e 2012 por causa de irregularidades encontradas em uma investigação interna.

Crescimento zero

O Itaú revisou para 0,1% sua previsão para o crescimento do PIB brasileiro neste ano. A análise do banco não é tanto baseada no que aconteceu no primeiro semestre, mas nos indicadores do terceiro trimestre. O banco argumenta que a retomada está muito fraca entre julho e setembro, o que alimenta até a hipótese de um terceiro trimestre seguido de retração do PIB. Crescimento mesmo só no quarto trimestre.

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