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Ela equilibrou a falta de competitividade

 | Divulgação

Buscar soluções para garantir a competitividade global da empresa traz benefícios para a corporação, mas também para os profissionais envolvidos. Foi por uma ideia que colocou sua unidade no radar de investimentos que Edineia Martins (foto), diretora executiva de finanças da Jtekt Automotiva Brasil, de São José dos Pinhais, recebeu o Prêmio Equilibrista 2013, do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças no Paraná (Ibef-PR). É uma distinção concedida anualmente para os profissionais que sobressaem nessa área. Edineia, que atuou em vários cargos de supervisão e gestão, e recebe o prêmio na próxima quinta-feira, conversou com João Pedro Schonarth sobre o projeto que a destacou.

A que você credita a premiação?

A matriz da empresa iria escolher uma de suas fábricas para produzir um sistema de direção elétrica. Nós concorríamos com 25 unidades em todo o mundo. Para trazer um diferencial à disputa, buscamos uma linha de financiamento junto à Finep, ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia. Conseguimos então trazer a produção para cá.

Estar em uma unidade brasileira de uma empresa global impõe dificuldades para atuar, em relação a outros países. Que avaliação você faz desse ambiente?

Sabemos que o país não consegue ter um custo competitivo como outros lugares no mundo. É muito difícil competir globalmente a partir do ambiente brasileiro, principalmente se for pensar em exportação. Conseguimos buscar essa solução para trazer a produção que assegurasse o atendimento à demanda do mercado interno. Estamos perdendo competitividade, isso é um fato, mas não podemos aceitar e ficar olhando sem fazer nada. Precisamos agir para que o nosso emprego não vá para a China.

O projeto que lhe rendeu o prêmio já está em execução?

Ainda não. Assinamos o contrato em fevereiro deste ano e o investimento já está 95% concluído. As linhas de produção estão instaladas, estamos passando por um momento de validação. Acredito que em fevereiro do ano que vem devemos começar a operar.

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Walmart fica menor no estado

Funcionários do supermercado Mercadorama Silva Jardim, em Curitiba, já começam a ser remanejados depois de receberem a notícia de que a unidade fechará as portas no dia 14. A rede Walmart, que tem seis bandeiras no Paraná, anunciou em outubro que fecharia três unidades no estado, sem revelar quais. O imóvel alugado na Avenida Silva Jardim abrigou nos anos 1970 um supermercado da rede paulista SuperBom.

As outras lojas que também fecham no dia 14 são o Maxxi Atacado do bairro Jardim das Américas, em Curitiba, e o de Foz do Iguaçu. As unidades não constam mais no site da rede. A expectativa é de que haja poucas demissões, até pela dificuldade de contratação que o ramo enfrenta. No país, o Walmart pretende fechar 20 de suas 560 unidades.

PPP do gasoduto

Techint, Andrade Gutierrez e Tucumann Engenharia formam o primeiro consórcio interessado na parceria público-privada (PPP) para a construção de um gasoduto entre Araucária e o litoral do Paraná. Elas já apresentaram uma carta de intenções à Compagas, que coordena o projeto. A parceira da estatal será definida em licitação.

O duto – de até 110 quilômetros de extensão e custo estimado de R$ 400 milhões – vai transportar até a região de Curitiba o gás natural importado que será entregue na costa do estado, em Paranaguá ou Pontal do Paraná.

10 milhões de clientes

Em dois meses de atuação no Sul do país, a Dotz, empresa de fidelidade por coalizão, atingiu a meta de 10 milhões de clientes. A expectativa era chegar à marca em dezembro, mas o sucesso do sistema de acúmulo de créditos superou as projeções. Com 10 milhões de usuários, a Dotz se aproxima rapidamente de programas já consagrados, como o Multiplus e Smiles.

A empresa trabalha com parceiros locais e nacionais em 7,3 mil pontos de venda em 650 cidades. O usuário acumula Dotz nas compras realizadas pela plataforma digital (www.aquitemdotz.com.br) ou nas lojas físicas credenciadas.

Mais uma Caoa

O grupo Caoa-Hyundai inaugura na quarta-feira mais uma concessionária na capital. A loja, uma das maiores do grupo no país, fica na Rua Gal. Mario Tourinho, no bairro Campina do Siqueira, e chama a atenção pelo projeto arquitetônico moderno, que ocupa quase um quarteirão. A rede tem duas outras unidades na capital, na mesma Mario Tourinho e no Tarumã. No Paraná, tem ainda distribuidores em Maringá e Londrina.

Além de importar os modelos i30, Veloster, Elantra Flex, Sonata, Azera, Genesis, Equus, SantaFe e VeraCruz, o grupo vende o nacional HB20 e produz, na fábrica de Anápolis (GO), os utilitários esportivos ix35 Flex e Tucson Flex e os comerciais leves HR e o HD78.

A marca Hyundai também é vendida em Curitiba nas concessionárias Sevec, no Parolin, e Slavel, no Alto da XV.

O novo Paraná Clube

Depois de um ano de obras, está pronta a revitalização da sede social do Paraná Clube, a primeira grande desde 1984. A reinauguração será amanhã. O investimento foi de R$ 5 milhões. A expectativa é resgatar o prestígio da sede social do clube.

Agenda

Na quinta-feira, 7, às 19 h, será lançada a Feira do Construtor, marcada para maio de 2014. A iniciativa é da J.A. Promoções e Eventos. Haverá palestra de Eloy Casagrande Jr., coordenador do Escritório Verde da UFPR e doutor em Engenharia de Recursos Minerais e Meio Ambiente, sobre o tema "Construções Sustentáveis – Desafios e Oportunidades".

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