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Vapza quer abocanhar o mundo

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(Foto: Divulgação)

Em 2012, a Food And Drug Administration (FDA) escancarou as portas do mercado norte-americano para a Vapza, produtora paranaense de alimentos cozidos a vapor e embalados a vácuo. A União Europeia fez o mesmo. Com as autorizações, a empresa que faturou R$ 47 milhões no ano passado quer explorar novos mercados. Inglaterra, Panamá, Venezuela, Angola, França, Hong Kong, Estados Unidos e Japão estão na mira. Criada em 1995, em Castro, nos Campos Gerais, a empresa começou com a batata cozida no vapor. Hoje, oferece mais de 40 produtos – disponíveis no varejo, para o consumidor final, mas também em restaurantes –, como carne seca, frango desfiado, feijoada e canjica. Enrico Milani (foto), diretor-executivo da Vapza, conversou com o repórter Gabriel Azevedo sobre os planos de expansão das exportações e o mercado nacional.

Qual é a estratégia da Vapza para conquistar novos mercados?

Temos um plano de expansão das exportações bem ambicioso. Já estamos na Espanha, Inglaterra, Angola, Venezuela, Panamá e Estados Unidos, e queremos ampliar. Na última semana, estive na Feira Anuga, um dos maiores eventos da área de alimentos do mundo, realizado na cidade de Colônia, na Alemanha. Foi a primeira vez que participamos com um estande. Investimos R$ 60 mil. Lá pudemos expor nossos produtos, que tiveram uma ótima aceitação de diferentes redes varejistas da Europa e de outros mercados. Agora é a hora de planejar e reavaliar as metas. Hoje, as exportações representam 5% do faturamento da empresa. Em 2014, queremos ampliar para 20%.

O cenário está favorável para exportações?

Sim, a alta do dólar favoreceu as exportações, nossos preços no exterior, para o consumidor final, estão competitivos. Mas não foi o cenário atual que fez a empresa optar pela exportação. Estamos neste processo há três anos. Queremos consolidar nossa marca e abrir mercados. Temos um produto bom, aprovado, que é considerado o produto do futuro.

E o mercado nacional? Qual a projeção de crescimento em 2013?

Temos 4,5 mil pontos de vendas em 16 estados. Estamos em todas as médias e grandes redes varejistas do Sul e do Sudeste. Estamos ampliando nossa participação no Centro-Oeste e no Nordeste. É a nossa meta principal. Até setembro, crescemos 52% em relação ao mesmo período do ano passado. Nosso objetivo é terminar o ano com essa margem de crescimento.

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Não falta vontade

O brasileiro está pondo o pé no freio quando o assunto é viajar nas férias para o exterior. Em setembro, apenas 23,4% das pessoas ouvidas na sondagem "Intenção de Viagem" disseram ter intenção de sair do país. Foi um dos menores porcentuais do ano. A grande maioria pretende rodar por destinos nacionais.

A região Nordeste é apontada pela maior parte dos participantes: apareceu em 48,8% das intenções de viagem. Sudeste e Sul ocupam, respectivamente, a segunda e terceira posição, com 18,5% e 17,9% das intenções.

Cores

Executivos da paranaense Colorfix, com sede em Colombo, na região metropolitana da capital, participam nesta semana da Feira K, o maior evento mundial da indústria plástica, em Düsseldorf, na Alemanha. Conhecida por apresentar novidades globais sobre o setor, a feira atrai empresários do mundo todo a cada três anos. A empresa vai atrás de inspiração para seu portfólio de mais de 40 mil cores e efeitos. Da última visita à feira, resultou a criação de um aditivo que aumenta a produtividade em seu processo industrial.

Novo cargo

O administrador Rogério Macedo é o novo diretor da Regional Sul da unidade brasileira da FedEx Express, uma subsidiária da corporação americana, e a maior empresa de transporte de remessas expressas do mundo. Antes, Macedo ocupava o cargo de gerente de serviços aéreos na Rapidão Cometa, empresa adquirida pela FedEx Express no ano passado.

Mulheres conselheiras

Os números referentes à gestão de empresas nem de longe refletem a presença feminina na sociedade. Segundo o IBGE, as mulheres correspondem a 43,83% do total da população economicamente ativa no país e têm mais anos de estudos. Ainda assim, de maneira geral, o trabalho delas tende a ser menos valorizado que o dos homens e a receber remuneração média inferior à recebida por profissionais do sexo masculino nas mesmas funções.

O resultado é ainda pior quando o recorte é feito sobre a alta direção das companhias com ações negociadas no mercado de valores. Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), 92,8% dos integrantes de conselhos de administração das companhias de capital aberto são homens. O cenário se mantém nos conselhos fiscais, nos quais a participação feminina é inferior a 9%, de acordo com o mesmo levantamento.

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