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Vanguarda em sustentabilidade

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(Foto: Divulgação)

Em quatro décadas de existência, a Emisa Plaenge Engenharia, do Grupo Plaenge, conquistou o posto de empresa vanguardista em sustentabilidade. Na época em que mercado começou a falar de salas limpas (ambientes com sistemas de manutenção), a companhia já trabalhava com uma; no momento em que o relógio pluvial virou sinônimo de inovação, o grupo já o utilizava em seus projetos. Foi essa experiência que fez a empresa ganhar a certificação Gold do Green Building Council do Brasil (GBC Brasil), organização que avalia e classifica edificações sustentáveis. Um de seus empreendimentos – o Geo Energética, em Tamboara (Noroeste do Paraná), recebeu em setembro o selo Leed (Leadership in Energy and Environmental Design). A gerente de novos negócios da Emisa Plaenge Engenharia, Stella Boiça (foto), conversou com o repórter Lucas Gabriel Marins sobre as conquistas do grupo.

Qual a importância da certificação e do selo?

São garantias de que o empreendimento vai ter um desempenho acima do padrão em consumo de água e energia. O Geo Energética, por exemplo, atingiu a marca de 46% de redução no consumo de energia em relação ao padrão estabelecido pela GBC Brasil. Essa avaliação traz duas contrapartidas: melhorias da construção em relação à sustentabilidade e um retorno financeiro. Afinal, quando você economiza água e energia, você tem um retorno direto do investimento.

Quais os critérios?

São dezenas. O GBC Brasil avalia o espaço sustentável. O empreendimento tem que estar bem inserido no entorno. Se existe uma área contaminada, por exemplo, ele tem que arrumar a área. É preciso reduzir em 50% a água usada no paisagismo e em 30% a água servida (banheiro, refeitório e cozinha). A performance energética também deve ser reduzida. O uso de materiais e recursos próprios na construção – o que evita o consumo de CO2 – dá pontos positivos à empresa. Por fim, é avaliado o conforto que o prédio dá aos seus ocupantes. Quanto mais confortável, maior a produtividade.

O mercado está buscando mais construções sustentáveis?

Em um primeiro momento, o pessoal procurava a certificação Leed por marketing, por ser mais sustentável. Hoje, no entanto, começou a ver que, além de beneficiar o meio ambiente, existe realmente um retorno financeiro para fazer uma obra Leed porque a operação é mais barata.

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Mais um esqueleto

O IBGE já concluiu a revisão do PIB de 2011. O novo valor deve revelar que o crescimento da economia naquele ano foi mais forte que os 2,7% registrados inicialmente, e reforçar o esquálido avanço econômico do governo Dilma. Nos três primeiros anos de gestão da presidente, o PIB cresceu em média 2% ao ano, metade do índice alcançado nos oito anos de Lula.

O curioso é que o IBGE parece resistir em divulgar a revisão, que poderia favorecer o discurso da presidente em sua campanha à reeleição. Há quem veja nessa hesitação um temor do próprio governo: o medo de um novo esqueleto piorar as combalidas contas públicas.

O esqueleto é a correção do salário mínimo. Seguindo a lei, o valor de 2013 foi definido com base na inflação do ano passado e do PIB de dois anos atrás. E uma elevação no crescimento econômico de 2011 poderia levar aposentados que ganham o mínimo a pedir na Justiça a incorporação desse excedente aos seus benefícios.

Tiro de canhão na lagarta

A agricultura está exagerando no uso de agrotóxicos para controle da nova lagarta da soja, a Helicoverpa armigera. É o que mostra o programa da Emater do Paraná que monitora 68 lavouras para orientar os produtores sobre o manejo mais adequado. Isso numa época que em os órgãos ambientais alertam que o uso cada vez maior de produtos tóxicos elevou os casos de intoxicação, principalmente entre os trabalhadores do campo.

"Existem áreas controladas com uma aplicação e que ficam do lado de lavouras que já foram pulverizadas cinco vezes", alerta o agrônomo Celso Seratto, de Maringá. O uso exagerado de agrotóxico pode até dificultar o controle da lagarta.

Segundo os técnicos, os venenos mais fortes matam também inimigos naturais da nova praga, e elevam os custos das lavouras em até 10%.

Bom pra cachorro

As vendas de produtos e serviços para animais de estimação devem somar R$ 14,4 bilhões neste ano, 7,5% mais que em 2012, segundo o estudo Pet Brasil, da GS&MD. O crescimento do "mercado pet" supera o do varejo total, projetado em 4% pela mesma consultoria. As perspectivas são de mais expansão nos próximos anos: a GS&MD projeta alta de 6,3% nas receitas desse mercado em 2014 e de 5,9% em 2015.

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