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Talento em pauta

19 de junho – Benefício diferenciado: Qual é a sua vantagem?

Até mesmo as pequenas e médias empresas estão reconhecendo cada vez mais a importância de valorizar seus funcionários. Uma equipe feliz com o seu trabalho rende mais, tem um clima organizacional melhor e o trabalhador se mantém contente e fiel à empresa. Portanto, é uma relação justa, uma relação ganha-ganha – já que ele entra com a mão de obra, e ela entra com as condições apropriadas para o exercício das funções. Além do que, "valorizar" nada mais é que uma forma de reconhecer o trabalho que alguém prestou à empresa.

As formas de valorizar um funcionário são inúmeras. Cada empresa deve considerar seu estilo de gestão, os perfis e necessidades dos funcionários, o clima organizacional e o tipo de produto ou serviço oferecido. As variáveis são muitas, mas valorizar quem merece é necessário em todos os casos, sem exceção.

Uma das formas mais comuns de reconhecer o funcionário e mantê-lo na empresa é oferecer benefícios. Os mais comuns – vale-alimentação, vale-transporte e plano de saúde –, já são utilizados pela grande maioria das empresas. Entretanto, aquelas que, além disso, oferecem um "algo a mais", poderão ganhar muito com isso – e não só financeiramente.

Algumas empresas oferecem bolsa de estudos, flexibilidade de horários, cursos de idiomas, assistência psicológica, auxílio financeiro para cursos de graduação e pós-graduação, plano de saúde com cobertura para agregados, entre outros. Como mencionei anteriormente (inclusive no artigo deste domingo), as variáveis são muitas.

Para os funcionários, as vantagens dessas práticas são óbvias. Mas e a as empresas? O que elas ganham com isso? Bom, primeiramente, a empresa transmitirá segurança aos funcionários, mostrando-se preocupada com o bem-estar dos mesmos. Em pouco tempo, isso faz com que o trabalhador a veja como uma extensão de sua família, o que gera maior fidelidade dos colaboradores. Ganhar uma bolsa de estudos da organização é certamente uma prova de reconhecimento – tanto do trabalho que tem sido feito, quanto da aposta nessa pessoa de que há potencial para produzir e crescer mais ali dentro.

Isso é importante porque alguns problemas decorrentes da falta de fidelidade, como a alta rotatividade de funcionários, atrasa a produção. Os profissionais acabam não conhecendo com profundidade o histórico de estratégias e produtos, assim como a cultura da empresa. Além disso, essa situação revela que a gestão, na maioria das vezes, está fazendo algo errado em relação à equipe. Por isso o fator fidelidade é admirável, para quem o cria e estimula. Aquela que consegue fornecer conforto, bem-estar, motivação e retorno financeiro adequado ao funcionário, muito dificilmente o perderá.

Dito isso, fica claro o motivo de tantas empresas, de micro a multinacionais, se preocuparem com o bem-estar de seus profissionais para que não somente gostem de seu trabalho, mas que tenham prazer em acordar cedo todos os dias para ir até lá. Complementando, acredito que o bem mais precioso que qualquer empresa possui são seus trabalhadores. São eles que, trabalhando em conjunto, fazem com que a empresa cresça e lucre. Dessa forma, nada mais justo que valorizá-los adequadamente e, por que não, oferecer um benefício diferenciado?

Se as empresas já acirram a competição entre si, oferecendo inúmeros diferenciais aos seus clientes, por que não podem as empresas ter o mesmo pensamento, fazendo com que todos ali queiram trabalhar, e não pensem em dali sair? Oferecer algo a mais não só aos clientes, mas também aos funcionários, que outra empresa (do mesmo segmento ou não) não oferece, também é uma forma de competir com seus concorrentes.

Portanto, vale dizer que esses benefícios extras, relativamente novos no mercado, não devem ser vistos como custo, mas sim como investimento.

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