Entender as motivações de seus funcionários e os motivos que os levam a ficar mais ou menos tempo no emprego é praticamente uma obrigação da empresa. Mas afinal, o que é importante de verdade para seus profissionais?
Cada empresa possui uma maneira de motivar e promover o bem-estar de sua equipe. Como dizem, "cada caso é um caso". As empresas têm profissionais diferentes com necessidades distintas. O fundamental é que os gestores entendam a importância da valorização, reconhecimento e motivação de seus funcionários. Alguns valorizam com bônus materiais: premiações extras, comissões maiores e promoções, por exemplo; outros, com elogios, comemorações, almoços e happy hours. Entretanto, outros fatores devem ser considerados: os benefícios.
Antes de questionar se oferecer benefícios extras, além dos convencionais, é realmente preciso, contarei a história de uma profissional, Iara, que está há mais de dez anos na mesma empresa e pretende permanecer nela por mais dez no mínimo.
Iara começou a trabalhar como secretária em uma empresa de grande porte. Nesta época, ela, apesar de jovem, queria trabalhar para ajudar com as contas de casa. Desde o início, a moça se identificou com a empresa. Sentia-se segura em trabalhar lá, pois sabia que se preocupavam com o seu bem-estar.
Apesar disso, Iara tinha sonhos. Sua vida era difícil, mas queria crescer na carreira e conquistar um cargo importante. Após alguns anos, Iara teve um filho, Pedro. Infelizmente, já ao nascer, o menino apresentou problemas cardíacos sérios, que requeriam muito tempo e dinheiro gastos em medicamentos e hospitais.
Iara já estava trabalhando na área de eventos da empresa. Seu salário tinha aumentado, porém não o suficiente para cobrir as necessidades médicas de Pedro. Além disso, ele precisava de atenção vinte e quatro horas por dia e, por mais que sua mãe a ajudasse, Iara já estava começando a desorganizar sua vida, que parecia se tornar cada dia mais caótica.
Com o intuito de ajudar sua funcionária, a empresa de Iara ofereceu auxílio médico para o tratamento de seu filho. Além disso, flexibilizou por completo os seus horários. Ela poderia trabalhar em casa, chegar mais tarde ou sair mais cedo do trabalho. É claro que tinha suas metas e tarefas para cumprir, mas tinha a liberdade para fazê-las nos horários que fossem mais viáveis.
O tratamento do pequeno Pedro demorou longos meses. A situação era séria, mas poderia ser amenizada. Com todo o suporte que foi dado pela empresa, Iara, apesar da dificuldade da situação, conseguiu manter o bom desempenho em seu trabalho e a tranquilidade na vida pessoal da melhor forma possível. Depois de finalizado o tratamento do seu filho, sua rotina voltou ao normal e ela pôde trabalhar sem maiores preocupações.
Entretanto, toda a mobilização da empresa para ajuda-la, fez com que Iara criasse um vínculo afetivo e até mesmo familiar com o seu trabalho. Hoje, trabalhando como coordenadora de eventos, ela afirma categoricamente que nem passa pela sua cabeça trocar de emprego. Ela se sente segura, respeitada, motivada e feliz onde trabalha.
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