Recentemente conheci um rapaz muito especial. Adriano trabalha numa dessas multinacionais gigantes, consideradas as melhores empresas para se trabalhar. O jovem, que cursa pósgraduação numa instituição de ensino bastante renomada, assistiu a uma de minhas palestras e após a apresentação me abordou para um bate-papo. Acho curioso como alguns jovens têm brilho nos olhos ao falar das empresas em que trabalham. É interessante ver como eles são engajados e como se dedicam às organizações e às suas próprias carreiras. São pessoas talentosas com um futuro muito promissor pela frente.

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Mas de onde vem tanta admiração dos funcionários por essas empresas tão maravilhosas? Vem da preocupação que tais empresas têm pelo bemestar e desenvolvimento desses funcionários. Na verdade, eu conheço bem os programas da empresa em que Adriano trabalha, pois, coincidentemente, são meus clientes. Mas, justamente pelo sigilo, e também por um pouco de curiosidade, quis ouvir dele o que ele tinha a dizer sobre aquela empresa. É claro que não explanarei aqui as palavras de Adriano, ipsis literis, afinal não gravei nossa conversa. Mas, tentarei colocar para vocês o que minha memória me permitir.

"A empresa em que trabalho é a empresa dos sonhos de qualquer profissional, tenho certeza. Sinto-me honrado em trabalhar lá e acredito que poderei galgar muitos degraus ali dentro. Meu dia a dia é leve, trabalho extremamente interessado pelos resultados e, quanto mais eles se superam no que diz respeito aos benefícios que nos proporcionam, mais eu sinto vontade de dar 110% de mim para a empresa.

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De manhã uma van passa a uma quadra da minha casa e me pega. Chego na empresa cerca de meia hora antes do expediente para o café da manhã. E não estou falando de pão com mortadela, não... refiro-me a um café da manhã de qualidade, com frutas, pães e frios. Minha estação de trabalho é confortável. Tenho uma mesa de tamanho considerável, cadeira ergonômica e todo o equipamento de última geração necessário para o desenvolvimento de minhas tarefas. Não é um local muito silencioso, mas nada que incomode e atrapalhe. A iluminação é boa para o tipo de trabalho que desempenhamos naquele setor e volta e meia até ouvimos uma musiquinha ambiente.

Na hora do almoço, normalmente nos fartamos com pratos bem feitos e apetitosos. Podemos esticar nosso horário de almoço numa praça interna da empresa ou mesmo sair para resolver assuntos pendentes. À tarde ainda temos um lanche reforçado e, antes de pegar a van de volta para casa, temos à disposição o jantar. Eu confesso que não usufruo disso, pois sempre estou muito bem alimentado. Mas acho o máximo que a empresa se preocupe tanto com seus funcionários.

Sem contar, é claro, com os inúmeros programas de desenvolvimento. Hoje, por exemplo, estou aqui assistindo a sua palestra porque a companhia subsidia meus estudos. No meu caso eles arcam com 100%, pois foi uma solicitação deles que eu fizesse esse curso, mas isso varia de caso para caso. Tenho uma remuneração compatível com o que desempenho e com o que espero da empresa, além de bonificações ao longo do ano, atreladas ao nosso desempenho e, obviamente, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), que anualmente nos dá a oportunidade de fazer um bom pé de meia.

Eu ocupo o cargo de analista, mas me sinto muito mais que isso lá dentro. Sinto-me valorizado, benquisto e recompensado. Sou jovem, ainda não completei meus 30 anos, mas percebo que para minha idade já tenho uma vida relativamente estável, se comparado a outras pessoas que conheço."

O que mais me deixa admirado é saber que tudo isso foi dito por um funcionário e não pelos diretores, ou pela equipe de RH, que sempre acha que o que fazem está de bom tamanho. Isso, sem dúvida, é fruto de um trabalho muito bem feito e de uma empresa que realmente merece estar no patamar de reconhecimento em que ela está. Se você sonha com uma empresa assim para trabalhar, não deixe de ler a coluna Talento em Pauta de terça-feira.

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