Já percebeu como essa época de final de ano é cercada por um espírito natalino de solidariedade e gratidão? Muitas pessoas aproveitam esse momento para ajudar quem precisa e agradecer com palavras e presentes quem esteve ao seu lado durante o ano. Acho isso muito bonito e tenho certeza de que quem realiza esse tipo de ação recebe muitos benefícios em todos os aspectos de sua vida. O ideal seria ser tomado por esse de sentimento durante o ano inteiro e não só quando o Natal se aproxima. Mas como estamos em dezembro, ainda há tempo de fazer o bem e colocar um sorriso no rosto de alguma pessoa.

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Todos nós sabemos que o mercado é competitivo e gera concorrência até dentro da mesma empresa, onde muitos tentam puxar o tapete do colega de trabalho. Porém, o que poucos sabem é que fazer o contrário, ou seja, ajudar o colega pode fazer sua carreira subir pelo simples fato de que você sabe trabalhar em equipe, divide os méritos e, no final, todos ganham. Quem sabe esse espírito de solidariedade não faça você colaborar com seus colegas e ser grato por eles? Pode ter certeza de que isso só lhe trará benefícios.

É preciso lembrar-se de contribuir não só com nossa família, amigos e colegas de trabalho, mas também com aqueles que mais precisam. Ações voluntárias com pessoas carentes, principalmente nesta época do ano, por menores que sejam, fazem uma enorme diferença não só na vida dessas pessoas, como também na sua, tanto pessoal quanto profissional.

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Quando falo sobre esse assunto, lembro-me de uma situação que ocorreu na empresa há uns cinco anos. Nossa equipe foi realizar entrevistas para encontrar a pessoa certa para a posição de diretor de uma multinacional. Após muito procurar, analisar e discutir, discutir e analisar, chegamos a dois candidatos finais: Bruno e Pedro. Mapeamos todas as habilidades e competências desses profissionais e, em seguida, demos notas a essas competências – afinal de contas, a posição era muito estratégica.

A escolha tinha se tornado muito difícil. Ambos os candidatos encaixavam perfeitamente nas necessidades da empresa: possuíam graduação em universidades excelentes, inglês fluente e pós-graduações invejáveis. Mas por que escolheríamos um e não outro? Visivelmente ambos estavam aptos a assumir o cargo. Depois de muito pensar, meu sócio Cláudio e eu decidimos ter um breve descanso. "Após o almoço decidiremos", falei a ele.

Ao retornarmos do almoço, averiguamos os currículos de ambos e vimos tudo de novo cuidadosamente. Tentamos achar um diferencial em um dos profissionais que não fosse necessariamente técnico, pois, para a vaga, ambos seriam competentes nesse quesito. De repente, Cláudio disparou "escolhi". Curioso, eu perguntei o que o fizera ter tomado a decisão. No currículo de Bruno constava um discreto "Trabalho voluntário em uma ONG há mais de dois anos", com alguns detalhes. Foi o ponto decisivo da escolha, e o cliente concordou com nossa decisão mais tarde. Bruno, além possuir todas as competências técnicas iguais ou muito parecidas às de Pedro, ele ainda conseguia se doar para outros, sem cobrar nada por isso.

O que quero dizer com isso, é que essas ações caridosas e voluntárias fazem diferença não só na vida pessoal, mas também na profissional. Entretanto, é fundamental que elas sejam feitas de coração aberto, com o intuito único de ajudar, agradecer e ser solidário com o próximo, seja ele seu pai, seu colega de trabalho ou um completo estranho. Tudo isso perde o propósito se for feito somente para cumprir um protocolo social ou empresarial. A partir do momento em que você realmente se entrega "de corpo e alma" a uma dessas causas e ações voluntárias, sua vida sofre transformações positivas no âmbito familiar, pessoal e profissional, além, é claro, de deixar sua vida mais feliz e completa.

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