O investimento mais popular entre os brasileiros está ganhando espaço. Nos dez primeiros dias de junho, a poupança "engordou" em R$ 1,786 bilhão quase o volume de todo o mês anterior, quando ficou em R$ 1,88 bilhão, segundo dados do Banco Central (BC).
Em média, a captação (depósitos menos saques) diária foi de R$ 223,3 milhões, mais de duas vezes a média de maio, de R$ 94 milhões.
O mês passado viu a caderneta se recuperar de dois meses de perdas. Em maio, os depósitos superaram os saques em R$ 1,88 bilhão, na maior entrada de recursos desde dezembro do ano passado (R$ 5,38 bilhões).
A poupança é beneficiada pela redução na taxa básica de juros da economia. Desde janeiro, a Selic recuou 4,5 pontos percentuais, passando de 13,75% para 9,25%. O corte nos juros reduz a rentabilidade dos fundos de renda fixa e torna a poupança mais atrativa.
No mês passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a proposta de taxar aplicações acima de R$ 50 mil na poupança. A mudança, no entanto, só entrará em vigor a partir do ano que vem.