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Comércio na web segue como elo mais frágil

 | Marcos Santos/USP Imagens
(Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Se as fraudes nos pontos de venda caíram após o envio de SMS e a “chipagem” dos cartões, os problemas no comércio eletrônico continuam frequentes, difíceis de serem identificados e combatidos.

O comércio eletrônico reluta em procurar o cliente - por SMS ou telefone - para comprovar transações pelo receio de perder a venda feita por impulso.

Diferentemente do que ocorre nos pontos de venda, em que a fraude é assumida pelo banco emissor do cartão, as perdas no comércio eletrônico são assumidas pelo lojista.

O consumidor tem até um mês após o pagamento da fatura para identificá-la, comunicar o banco e ter o valor restituído.

Para reduzir fraudes, o comércio eletrônico contrata serviços de tecnologia para aferir a identidade do usuário -geralmente, por padrão de consumo- e suspender potencial perda. No caso de dúvida, o pedido vai para validação manual, em que o cliente pode ser contatado para conferência de dados.

“No comércio eletrônico, a perda por fraude decorre do equilíbrio entre ser muito conservador -por recusar qualquer pedido que sai do padrão- ou condescendente com as limitações para verificar a identidade do cliente”, diz Jerome Pays, diretor de e-commerce da Lyra, empresa de pagamentos.

O site da loja também pode direcionar o usuário ao sistema do banco emissor do cartão para conferência de dados ou para fazer a confirmação por meio de tokens (dispositivo eletrônico gerador de senhas aleatórias) pelo celular.

Populares na Europa, esses dispositivos são mais usados no Brasil e nos EUA quando há dúvida sobre a identidade do usuário.

Outra tecnologia é a dos “cartões descartáveis”. Por um aplicativo, o cliente emite um número de cartão que deixa de existir após a compra.

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