O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 9,9% no mês de julho em relação a igual mês de 2011, informou, nesta sexta-feira, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Essa taxa do indicador trimestral configura o pior resultado desde novembro de 2011, quando era negativo em 10,2%. Conforme nota da FGV, o resultado confirma a desaceleração da atividade econômica do setor.
Por segmento na comparação interanual, as maiores quedas foram registradas em aluguel de equipamentos de construção e demolição com operador, que passou de 3,9% em junho para -3,9% em julho; e em obras de infraestrutura para engenharia elétrica e para telecomunicações, de -13,9% para -15,8%. Já o item preparação do terreno melhorou, de -5,8% em junho para -5,4% em julho.
De acordo com o levantamento, as perspectivas do empresariado da construção estão mais negativas. No trimestre findo em julho, o Índice de Expectativas (IE-CST) era negativo em 9,2%, contra 8 6% em junho. Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST) ficou praticamente estável, de -10,5% em junho para -10,6% em julho.
Para a piora do índice de expectativas contribuiu o quesito de avaliação da tendência dos negócios nos próximos seis meses, cuja variação passou de -8,8% em junho para -9,7% em julho.
O item da pesquisa que mede a evolução recente do nível de atividade era de -10,5% em junho e ficou em -11,8% em julho. Foram consultadas 699 empresas, 25,8% das quais avaliaram que a atividade aumentou na média do trimestre findo em julho, contra 34,8% no mesmo período de 2011; e 17,3% que a atividade diminuiu ante 11,8% há um ano.
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