O presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor), José Alberto Pereira Ribeiro, avalia que cerca de 200 contratos de construção, manutenção e conservação de rodovias federais, de um total de 475, poderão ser suspensos por falta de pagamento do governo.
Dos 609 contratos ativos, explicou o presidente da Aneor, 134 estão concluídos ou parados, segundo informações do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit). Os outros 475 contratos já estão sendo executados em ritmo mais lento.
“Além de atraso de pagamento, em novembro e dezembro do ano passado, houve um aumento de 35% no preço do asfalto, um dos principais insumos das obras. O asfalto representa de 40% a 45% do custo”, disse ele.
Em julho, está previsto no orçamento do governo a liberação de R$ 300 milhões para o pagamento dos contratos de conservação e R$ 365 milhões para os de manutenção. O presidente da Aneor disse que até setembro de 2014 as empresas recebiam em dia e a liberação mensal era em média de R$ 1,1 bilhão.
O atraso nas obras de manutenção e conservação poderão também, segundo ele, prejudicar a licitação de 11 lotes de rodovias programada para 2016. Ele disse que não estão previstos nos estudos as restaurações e manutenção nos entroncamentos para estas rodovias que serão concedidas e isto irá exigir mais investimentos das empresas.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião