Para superar os obstáculos que o setor têxtil enfrenta há alguns anos, a alternativa para os industriais de Imbituva, nos Campos Gerais, foi formar uma espécie de cooperativa, através de Arranjo Produtivo Local (APL). Segundo Gladyston Matioski, secretário da Indústria, Comércio e Turismo da cidade, a APL deu melhores condições de produção. "Nos proporcionou trabalhar de forma cooperativa, comprando matéria-prima em conjunto, formando profissionais através de um fundo, conseguindo investimentos com bancos e recursos públicos para melhorar o setor. Assim, nos tornamos mais competitivos", conta.
Em Imbituva, a prefeitura mantém uma escola para costureiras devido ao mercado local. A cidade gera 800 empregos diretos e 1,2 mil indiretos no setor têxtil, produzindo de 380 mil a 500 mil peças por ano.
O aumento da demanda verificado em 2010 também reflete na renda dos trabalhadores. Rosa Oliveira, de 50 anos, há dois trabalhando como costureira de acabamento, comemora o seu trabalho. "Este ano está bom, estou fazendo horas extras e melhorando minha renda em torno de 50%. Aqui trabalhamos até no sábado à tarde, o que garante um salário bem superior a R$ 1 mil".
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