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Energia

Copel rebate secretário e diz que ajudou a reduzir tarifa de energia

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) publicou nota, nesta quarta-feira (5), para rebater a declaração do secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann. A empresa defende que, ao contrário do que foi dito pelo secretário, nesta terça-feira (4), ajudou a reduzir a tarifa de energia elétrica. A meta do governo era chegar a 20,2%, mas a redução final estimada foi de apenas 16,7%.

Durante a assinatura de renovação antecipada dos contratos de transmissão e geração, nesta terça (4), Zimmermann colocou a culpa de o governo não atingir a meta na conta de três companhias: Energética de São Paulo (Cesp), Energética de Minas Gerais (Cemig) e Paranaense de Energia (Copel). "Estranhamos que essas empresas preferiram priorizar os acionistas do que a população", disse o secretário.

Em seu posicionamento oficial, a Copel disse rebater "veementemente" a declaração e relatou que a renovação antecipada fez a companhia perder 58% de suas receitas. A companhia cita ainda uma perda anual de R$ 450 milhões na arrecadação do Paraná de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por conta das perdas.

O documento prossegue com o argumento de que a representação nacional da energia que não teve sua renovação efetuada pela companhia paranaense não justifica o posicionamento do secretário. "Os ativos de geração não renovados pela Copel totalizam 271,9 MW de potência, o que representa apenas 1,06% dos 25.452 MW que estavam sujeitos à renovação em todo o País", diz a nota.

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