O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia nesta terça-feira (15) à tarde a primeira reunião de 2013 para avaliar o desempenho dos principais indicadores macroeconômicos desde a última reunião do colegiado, realizada no fim de novembro do ano passado.
A avaliação do Copom, feita em duas etapas, nesta terça e nesta quarta, pode determinar uma correção de rumo na taxa básica de juros (Selic), que está em 7,25% ao ano o nível mais baixo da história do comitê, criado em junho de 1996. Mas, de acordo com as expectativas dos analistas financeiros da iniciativa privada, manifestadas no boletim Focus, divulgado ontem (14) pelo BC, a taxa deve permanecer igual.
É a perspectiva, por exemplo, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O relatório semanal da entidade que congrega os bancos privados, também divulgado ontem, destaca que o recuo nas estimativas de crescimento do país neste ano até poderia autorizar novo corte na Selic, mas a expectativa de elevação da inflação, distanciando-se do centro da meta de 4,5%, "recomenda um comportamento cauteloso" da autoridade monetária.
A Febraban entende, portanto, que há pouco espaço para surpresas no âmbito da condução da política monetária neste início de ano. Por isso, a atenção dos analistas estará concentrada no comunicado que será liberado amanhã à noite, quando terminar a segunda etapa da reunião, e, principalmente, para a ata da reunião do Copom, a ser divulgada na quinta-feira da semana que vem, dia 24.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast