A Coreia do Norte e a China fecharam hoje um acordo para desenvolver uma zona econômica conjunta em uma ilha da fronteira informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap. O acordo é um sinal de que o governo norte-coreano, que vive dificuldades financeiras, pode realizar reformas econômicas no estilo da China, avalia a agência.
A cerimônia reuniu cerca de mil pessoas, incluindo Jang Song Thaek, cunhado do líder norte-coreano, Kim Jong-il, e o ministro de Comércio chinês, Chen Deming, segundo a Yonhap. "Amizade Coreia do Norte-China e desenvolvimento conjunto" era a inscrição de dezenas de balões gigantes na cerimônia, que teve banda militar e músicas festivas - centenas de pombas foram soltas no ato.
Pyongyang elaborou uma lei especial para estabelecer uma zona de livre comércio na ilha fronteiriça, chamada de Hwanggumpyong em coreano e de Huangjinping em chinês. A ilha fica no estuário do Rio Yalu, que corre ao longo da fronteira.
O governo norte-coreano afirmou anteontem que a zona econômica deve ser estabelecida em duas ilhas do rio fronteiriço. Dias antes, Kim retornou de uma viagem para avaliar o forte crescimento econômico de seu vizinho, quando se reuniu com várias autoridades. Pequim já recomendou que a Coreia do Norte realize uma abertura econômica similar à chinesa. O país, porém, mostra-se cauteloso com a possibilidade de abrir suas portas ao resto do mundo.
A economia norte-coreana sofre com sérios problemas de falta de energia elétrica e de matérias-primas. O país ainda enfrenta persistentes períodos de grave falta de comida. A China, maior aliado da Coreia do Norte, tem explorado ativamente as oportunidades de investimento com o vizinho.
Menos é mais? Como são as experiências de jornada 4×3 em outros países
Banco americano rebaixa Brasil e sobe classificação das ações da Argentina
Ministro da Defesa diz que investigação vai acabar com suspeitas sobre Forças Armadas
Janja “causa” e leva oposição a pedir regras de conduta para primeiras-damas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast