O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) informou nesta sexta-feira (6) que o crédito ao consumidor encolheu em US$ 14,8 bilhões em setembro, para US$ 2,456 trilhões, o que marca o oitavo mês seguido de contração. Esta é a mais longa série de baixas já registrada desde que o dado começou a ser compilado.
O declínio de setembro ficou acima das expectativas dos analistas, que projetavam uma contração de US$ 10 bilhões. O relatório é um sinal de que o medo da perda do emprego superou o otimismo com relação a recuperação da economia.
O Fed informou ainda que o crédito ao consumidor de agosto foi revisado para uma queda de US$ 9,9 bilhões, ante uma estimativa anterior de declínio de US$ 12 bilhões. De acordo com o banco central, o crédito rotativo, que inclui o uso de cartão de crédito, caiu em US$ 9,9 bilhões em setembro, para US$ 889 bilhões. Já o crédito não-rotativo, que inclui empréstimos relacionados a carros e motor homes (veículos que funcionam como moradia), caiu em US$ 4,9 bilhões, para US$ 1,567 trilhão.
O relatório do crédito ao consumidor detalha como os americanos estão gastando seu dinheiro. O crédito ao consumidor é uma parte vital da economia dos EUA, pois o consumo representa 70% do Produto Interno Bruto (PIB). O documento do Fed exclui os empréstimos hipotecários e outros empréstimos assegurados por imóveis. Esses dados tendem a ser altamente voláteis de um mês para outro e são frequentemente revisados. As informações são da Dow Jones.
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