O crédito habitacional consignado, cuja criação está em discussão no governo, poderá ser estendido às reformas de residências e à compra de materiais de construção. Segundo reportagem de O Globo, a idéia é defendida pelo Ministério das Cidades, mas a palavra final será dada pelo Ministério da Fazenda, onde técnicos consideram boa a idéia.
Os principais beneficiados se a medida for ampliada são os mutuários de baixa renda. Segundo uma fonte não identificada, se o sistema não for abrangente acabará beneficiando apenas as empreiteiras.
O argumento da equipe do Ministério das Cidades é que outras modalidades de crédito à habitação já contemplam como categorias de financiamento a reforma e a compra de materiais de construção. Os técnicos correm contra o tempo para que as medidas para baratear o crédito saiam do papel até o fim do ano.
O maior foco de preocupação são os trabalhadores do setor privado, que devem ser beneficiados depois dos funcionários públicos. Os agentes financeiros afirmam ao governo que há risco de o trabalhador, ao trocar de emprego, deixe de pagar as prestações.
Uma alternativa seria o Ministério do Trabalho fazer um cadastro atualizado de todas as carteiras de trabalho, com informações sobre emprego atual e a existência ou não de compra, que passaria a ser descontada na nova empresa.
Outra questão que ainda precisa ser fechada refere-se à garantia dada na operação. Segundo uma fonte que participa das discussões, o ideal seria que o mutuário inadimplente pagasse a dívida com o próprio bem financiado. Mas há dúvidas se a legislação atual permite que o consumidor que tem apenas um imóvel se enquadre nessa alternativa.
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