Os bancos da China aceleraram o ritmo de concessão de crédito no último mês de 2011 para 640,5 bilhões de iuans (101,51 bilhões de dólares), contra 562,2 bilhões de iuans em novembro, enquanto o banco central afrouxava a política monetária para amortecer em casa o impacto da desaceleração econômica global. O crescimento anual da medida M2 de oferta de crédito acelerou para 13,6 por cento em dezembro, ante 12,7 por cento em novembro, segundo dados do BC chinês divulgados neste domingo. Analistas previam 600 bilhões de iuans em novos empréstimos e um crescimento M2 de 12,7 por cento para dezembro. Em 30 de novembro, o BC anunciou um corte na quantia de capital que os bancos precisam manter como reservas, e mais reduções no depósito compulsório são esperadas para os próximos meses. Os investidores estão de olho nos números de crédito e liquidez na China para medir o quão longe foi o BC para liberar capital e ajudar a evitar um esfriamento econômico acentuado. Os dados mais fortes que o esperado podem reforçar expectativas de que Pequim possa estar firme no caminho para revelar mais medidas pró-crescimento diante da diminuição da inflação, o que poderia impulsionar os mercados de ações e commodities. Em comunicado publicado neste domingo, o BC disse que a China continuará a implementar uma política monetária estável e aumentará a flexibilidade da taxa de câmbio do iuan. "Nós aprimoraremos ainda mais o mecanismo de formação da taxa de câmbio do iuan e aumentaremos a flexibilidade do iuan", disse o BC em seu site. Tornar a moeda nacional mais flexível é há muito uma política declarada da autoridade monetária chinesa.

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