O Banco do Brasil, maior instituição financeira do país, encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 2,351 bilhões, um avanço de 41,2% sobre os R$ 1,665 bilhão de igual etapa de 2009.
Considerados os resultados sem itens extraordinários, o lucro de janeiro a março ficou em R$ 1,967 bilhão, 29,2% maior na comparação anual, e praticamente em linha com a projeção média de 10 analistas consultados pela Reuters, de R$ 1,949 bilhão.
Esse desempenho teve como um dos principais patrocinadores a expansão de 30,2% nas operações de crédito em 12 meses, para R$ 267,317 bilhões. Considerado o critério do Conselho Monetário Nacional (CMN), os financiamentos somaram 305,551 bilhões, 26,3% maior do que em março de 2009.
Ao mesmo tempo, o índice de inadimplência, medido pelo saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias, caiu para 3,1% , ante 3,3% no final de dezembro, embora ainda acima dos 2,7% de março de 2009.
As despesas com provisões para perdas com calotes somaram R$ 2,959 bilhões ante R$ 2,654 bilhões um ano antes e R$ 2,950 bilhões no fim de 2009.
Adicionalmente, as receitas com serviços avançaram 23,5% na comparação anual, para R$ 3,63 bilhões, enquanto a expansão dos financiamentos fez a margem financeira saltar 34% em 12 meses, para R$ 9,357 bilhões.
O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio do banco ficou em 28% no primeiro trimestre, acima dos 23,8% do indicador observado no primeiro quarto do ano anterior. Em termos recorrentes, o índice subiu de 21,6 para 23,1%.
No final de março, os ativos totais do BB somavam R$ 724,881 bilhões, um avanço anual de 22,5%. Esse montante inclui a aquisição do controle do Banco Nossa Caixa e a parceria com o Banco Votorantim.
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