A possibilidade de a General Motors evitar uma concordata está se tornando "menos provável" e isso pode estar incentivando os detentores de títulos de dívida da montadora a buscar estratégias separadas relacionadas à proteção contra falência da companhia. As informações são de duas fontes próximas ao governo norte-americano.
A força de trabalho da administração do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para o setor automotivo está em sua segunda semana de conversações em Detroit e prepara um acordo com os donos de cerca de 28 bilhões de dólares em bônus não garantidos da GM.
Esses credores têm expressado frustração pela falta de detalhes que estão recebendo do governo dos EUA e da GM sobre suas negociações.
"O objetivo é ter uma negociação honesta e é isso que estamos esperando", disse uma fonte sob condição de anonimato, devido à natureza confidencial das negociações. "Um cenário fora do tribunal está se tornando menos e menos provável a cada dia."
Ao menos um grande detentor de bônus da GM está se preparando para uma potencial concordata ao avaliar quais tribunais poderiam ser mais favoráveis aos credores, e não aos trabalhadores e à montadora.