O banco Nossa Caixa registrou lucro líquido de R$ 410,898 milhões no segundo trimestre de 2008, alta de 37,97% em relação ao mesmo período do ano passado. As receitas da intermediação financeira somaram R$ 1,863 bilhão, o que representa crescimento de 13,07% sobre o segundo trimestre de 2007. O resultado bruto da intermediação financeira alcançou R$ 807,242 milhões, 17,05% maior na mesma base de comparação.

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No primeiro semestre deste ano a Nossa Caixa teve lucro líquido de R$ 525,749 milhões, alta de 36,37% sobre igual período do ano passado. A receita da intermediação financeira foi de R$ 3,532 bilhões, avanço de 7,75% sobre o primeiro semestre de 2007. O resultado bruto da intermediação financeira somou R$ 1,555 bilhão, o que significa um aumento de 6,24% na comparação entre os períodos.

Proposta - O diretor presidente da Nossa Caixa, Milton Luiz de Melo Santos, acredita que o Banco do Brasil fará uma proposta significativa para incorporar o banco paulista. "Se concretizado o negócio, o Banco do Brasil assumirá uma posição privilegiada no Estado de São Paulo, o que nos faz crer nessa proposta significativa", afirmou Santos.

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O executivo disse que no último dia 5 de agosto foi concluído o acesso ao data room da Nossa Caixa, que havia ficado aberto por dois meses. Participaram do processo de avaliação das informações sobre os ativos do banco paulista o Banco do Brasil e as duas instituições contratadas pelo governo do Estado, Fator e Citi.

A partir dessa avaliação, o BB deverá fazer a proposta ao governo do Estado. Em paralelo, Santos informou que o JPMorgan foi contratado pela Nossa Caixa em agosto para fazer uma avaliação dos ativos. Segundo o executivo, tal contratação foi necessária para atender às exigências da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) referentes a processos de incorporação de companhias abertas.

Caso o BB efetive a proposta, o laudo da Nossa Caixa é que será encaminhado à Assembléia Legislativa para aprovação. Santos defendeu que o papel do governo do Estado deve ser o de fomentar o desenvolvimento, citando isso como justificativa para a venda da instituição, que atua em segmentos já atendidos por outros bancos. De acordo com ele, entre o final deste mês e início do próximo, o Banco Central deve autorizar o governo paulista a abrir um banco de fomento, que será destinado às operações do agronegócio e a ações que promovam emprego em regiões fora dos grandes centros. "Isso é algo que o poder público pode fazer com competência e sem concorrência", afirmou.