O presidente do banco central do México, Agustin Carstens, disse que as autoridades europeias não conseguiram se manter à frente das expectativas dos investidores sobre a crescente crise da dívida soberana e que os países emergentes foram "contaminados".
Segundo Carstens, os esforços para lidar com a crise iniciada em 2008 por meio de estímulos econômicos não geraram os efeitos desejados e deixaram os formuladores de políticas com poucas ferramentas para tratar as consequências observadas agora. "Muitos dos erros que nós cometemos nos mercados emergentes estão agora sendo vistos nas economias desenvolvidas", disse em um discurso para estudantes da Universidade de Chicago.
O mexicano afirmou que a gravidade da atual crise foi subestimada pelas autoridades, enquanto as respostas adotadas ficaram aquém do necessário. "As autoridades europeias mostraram que não têm habilidade para se antecipar aos fatos", comentou, repetindo críticas feitas mais cedo este ano, quando disputava o cargo de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Ele também afirmou que os EUA foram "ingênuos" ao acreditar que políticas "muito estimulantes" resolveriam os problemas estruturais subjacentes do país, especialmente o déficit orçamentário e a falta de consenso político para resolver a situação. As informações são da Dow Jones.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast