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Crise europeia gera oportunidades para a América Latina, diz Slim

Magnata mexicanos Carlos Slim, apontado como o homem mais rico do mundo, acredita que crise abre oportunidades para países latino-americanos. | Victor Ruiz Garcia/Reuters
Magnata mexicanos Carlos Slim, apontado como o homem mais rico do mundo, acredita que crise abre oportunidades para países latino-americanos. (Foto: Victor Ruiz Garcia/Reuters)

A crise na Europa está criando um cenário de oportunidades para América Latina, que pode atrair os investimentos necessários para melhorar sua infraestrutura, especialmente na área de transporte e turismo, disse nesta quinta-feira (17) o magnata mexicano Carlos Slim.

A crise "em países desenvolvidos nos permitiu ver que há dinheiro barato disponível para fazer melhores investimentos. O México e a América Latina estão dispostos a receber esses investimentos", disse Slim durante a sessão inaugural de empresários do turismo com ministros do setor dos países do G20, na Playa del Carmen (leste do México).

Os capitais internacionais, que buscam novos nichos de rentabilidade, encontrarão um campo propício na América Latina que precisa especialmente do desenvolvimento da infraestrutura de transportes, como aeroportos e estradas, hotelaria e turismo.

"Nos próximos dez anos, a grande atividade econômica será a do turismo, por isso é muito importante incentivá-la e apoiá-la", afirmou Slim considerado o homem mais rico do mundo pela revista Forbes.

Slim acrescentou que se ao investimento em infraestrutura forem somadas políticas que ajudem a redistribuir renda e permitam o surgimento de uma classe média estável, várias nações latino-americanas alcançariam níveis de países desenvolvidos nos próximos 15 anos.

Entre essa lista de países incluiu, além do México, Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia e Peru.

Slim participou depois do presidente mexicano, Felipe Calderón, da cerimônia inaugural da reunião do Conselho Mundial de Turismo e Viagens em que participam cerca de 500 presidentes de empresas, ministros e autoridades desse setor dos países do G20, que reúne as economias mais importantes do planeta.

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